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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

PM ofendida.

A reportagem publicada ontem no Correio da Bahia causou indignação em todos os componentes da PMBA. Parece uma retaliação, em virtude da detenção de uma reporter daquele jornal no dia da morte do Sargento da Rondesp, mesmo sabendo-se que os fatos citados na referida nota, foi resultado de ações das proprias policias, que ja estavam apurando os fatos.O post no Blog Abordagem Policial, retrata fielmente o sentimeno dos integrantes da Corporação.

jornal Bandido

7set2011 Em: Imprensa, Opinião, PCBA, PMBA


Me sinto à vontade para criticar abusos cometidos pela imprensa ao veicular alguma (des)informação sobre erros, crimes e arbitrariedades feitas por policiais. Primeiro, porque este blog se assemelha em alguns aspectos a um “órgão” de imprensa (uma mini-revista virtual, digamos). Segundo, porque reiteradas vezes criticamos aqui atuações policiais equivocadas (fora ou durante o serviço), de modo que qualquer acusação de corporativismo é injusta e descabida.
A precaução da introdução se deve à indignação frente à seguinte capa de jornal publicada em uma edição desta terça-feira em toda a Bahia:

O leitor não policial, ao se colocar no lugar de quem tem um filho que lê uma manchete do tipo se referindo a sua profissão/instituição em que trabalha, deve imaginar o quanto a publicação é ofensiva, lesiva e provocadora – não menos que a própria conduta criminosa dos policiais citados na reportagem, se verídicas e comprovadas.
O jornaleco toma a parte pelo todo, é sensacionalista, presta um desserviço ao leitor, pois estigmatiza e discrimina toda uma categoria a partir de fatos individuais. Utilizando o adjetivo que o veículo de imprensa se apropriou, acaba fazendo banditismo com o serviço de caráter público que possui a permissão para prestar, considerando apenas seus rendimentos pecuniários (como todo competente bandido faz).
Trata-se de mais um caso de irresponsabilidade dos setores da imprensa marrom, que amordaçada pelos patrocinadores (públicos e privados) das elites, só podem responsabilizar pelas inconsistências da nossa sociedade, neste caso, a insegurança pública, toda uma categoria profissional que nada tem a ver com os casos citados, onde os supostos autores nem sequer foram julgados. Com a palavra, as polícias baianas, e as associações/sindicatos de classe.

Um comentário:

  1. Só para retificar.... A reporter detida naquele dia não pertence ao quadro de funcionários do CORREIO DA BAHIA, e sim do JORNAL A TARDE!

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