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terça-feira, 29 de março de 2011

Concurso: 392 novos policiais militares serão convocados


Publicada em 28/03/2011 ás 17:35hs

A luta do deputado Zé Neto é para que os excedentes (suplentes) do concurso de 2008 também sejam chamados

Em virtude da sinalização positiva da Secretaria da Administração do Estado da Bahia (SAEB) no que tange a previsão orçamentária, 392 novos policiais militares serão nomeado nos próximos dias. É o que garante o Comando Geral da Polícia Militar, representado pelo coronel Nilton Régis Mascarenhas,

A convocação incluirá candidatos sub judice dos concursos de 2001, 2006 e 2008 observadas as peculiaridades de cada situação, ficando autorizada os limites de nomeação autorizadas pela SAEB.

Os candidatos sub judice que não possuem pendências nas etapas do concurso serão convocados, por lista para a realização do curso de Formação de Soldados da PM no Batalhão de Polícia de Choque, no próximo mês de abril.

A luta do deputado estadual Zé Neto (PT), é para que os excedentes (suplentes) do concurso de 2008 também sejam convocados. Em função disso, na última sexta-feira (25), Zé Neto dialogou com o secretário estadual da Administração, Manoel Vitório, e com o comandante geral da PM, Nilton Mascarenhas, para tratar do assunto e comprometeu-se à, junto ao Governo Estadual, fazer as tratativas necessárias para que a convocação seja concretizada.

Segundo ele “com a regularização das pendências judiciais os caminhos estarão abertos”.

“Acho que podemos aproveitar os excedentes do concurso de 2008 que, no meu ponto de vista, estão plenamente capacitados para assumir a condição de policiais militares, até porque a diferença de pontuação para os primeiros colocados é muito pequena e, para o governo, seria mais célere e eficiente chamá-los”, concluiu o parlamentar, líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia.

Segundo a Secretaria da Administração (Saeb), até a data de validade do concurso, 23 de julho de 2011, será concluída a convocação, de acordo com ordem de classificação, para preencher as 3,2 mil vagas definidas em edital.

Até o momento, 4.261 candidatos foram convocados para fazer curso de formação e exames pré-admissionais. Destes, só 2.813 concluíram o curso de formação e já estão atuando.



Autor: Daniela Passos

Resoluçao da SSP/SP muda rotina de registro de B.O. da PM e da PC

Esta acontecendo em São Paulo mudanças radicais na Segurança Publica visando conseguir eficiência e eficácia nas ações das policias.

Pois é, Amigos, quando a necessidade obriga...as normas se ajustam!



E.T. Ouçam o ritmo estimulante destas palavras com as quais as autoridades estão reconhecendo a verdade real: "Considerando a presença diuturna e ostensiva da Polícia Militar em todos os municípios do Estado, bem como o grande número de instalações policial-militares distribuídas estrategicamente com o intuito de aumentar a percepção de segurança da Sociedade Paulista"




Resolução SSP-SP
Segurança Pública
GABINETE DO SECRETÁRIO
Resolução - SSP 35, de 23-3-2011
Estabelece rotina para o registro do Boletim de Ocorrência pela Polícia Militar no Estado de São Paulo

O Secretário da Segurança Pública:
Considerando o objetivo permanente do Governo do Estado, por intermédio das Instituições Policiais, de buscar continuamente a excelência na prestação de serviços de segurança pública à população;
Considerando a preocupação constante em propiciar maior celeridade no atendimento à população quando do registro de ocorrências policiais, facilitando o acesso à população carente;
Considerando a preocupação em reduzir a sub-notificação de ocorrências e a necessidade da Polícia do Estado em conhecer com profundidade a criminalidade atuante e, com isso, planejar com eficiência o emprego de seus meios;
Considerando a presença diuturna e ostensiva da Polícia Militar em todos os municípios do Estado, bem como o grande número de instalações policial-militares distribuídas estrategicamente com o intuito de aumentar a percepção de segurança da Sociedade Paulista;
Considerando que algumas regiões do Estado, por se localizarem em pontos periféricos e carentes de recursos, apresentam dificuldades em relação ao acesso a serviços públicos da rede informatizada;
Considerando que o § 3º do art. 5º do Código de Processo Penal estabelece que qualquer do povo poderá, por escrito ou verbalmente, comunicar à autoridade policial a ocorrência de infração penal de ação pública, cabendo a essa autoridade, uma vez confirmados os fatos, instaurar o competente inquérito policial;
Considerando que no período de 15 de fevereiro a 22 de março de 2011 foi realizado teste na área do 62º Distrito Policial da 7ª Delegacia Seccional de Polícia coincidente com a 4ª Companhia do 2º Batalhão de Polícia Militar do Comando de Policiamento de Área Metropolitana – 4, Zona Leste da Capital, com pleno êxito, resolve:
Artigo 1º - As ocorrências policiais de furto de veículos, desaparecimento de pessoas, furto e perda de documentos, furto e perda de celulares, furto e perda de placas de veículos e encontro de pessoas desaparecidas, poderão ser registradas em boletim diretamente por policiais militares.
Parágrafo único – A critério do Comandante Geral da Polícia Militar e do Delegado Geral da Polícia Civil, em decisão conjunta e a bem do interesse público, o rol de ocorrências poderá ser ampliado ou reduzido.
Artigo 2º - O Boletim de Ocorrência será lavrado com a presença do solicitante, e após ser conferido e assinado, será entregue uma cópia ao interessado.
Artigo 3º - As informações constantes no Boletim de Ocorrência serão digitadas e/ou transmitidas eletronicamente para os sistemas informatizados das Polícias Militar e Civil para, respectivamente, serem utilizadas no planejamento operacional e darem prosseguimento às ações de polícia judiciária, sendo disponibilizadas no Sistema de Informações Criminais – INFOCRIM.
Artigo 4º - As Polícias Militar e Civil, no seu âmbito e havendo necessidade, baixarão normas complementares a fim de disciplinar a fiel execução do contido na presente resolução.
Artigo 5º - Fica estabelecido o prazo de 180 dias para implantação da nova sistemática em todo o Estado.
Artigo 6º - Esta resolução entrará em vigor na data de sua publicação. 24 mar (21 horas atrás) .
Parágrafo único – A critério do Comandante Geral da Polícia Militar e do Delegado Geral da Polícia Civil, em decisão conjunta e a bem do interesse público, o rol de ocorrências poderá ser ampliado ou reduzido.

Alckmin tira escolta de presos da PM


O governador Geraldo Alckmin anunciou ontem, durante seminário na Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), que vai transferir a escolta de presos para agentes de escolta subordinados à Secretaria de Administração Penitenciária.

Em setembro do ano passado, resolução da Secretaria da Segurança Pública (SSP) havia determinado que os policiais militares seriam os responsáveis pela transferência e pelo transporte de presos para atendimentos médicos e audiências.

A tarefa cabia aos policiais civis e, na época, a SSP justificou a medida dizendo que pretendia reforçar as investigações nas delegacias paulistas. Os policiais militares, contudo, perderam cerca de 4 mil homens no patrulhamento das ruas. De acordo com o governo, diariamente, 900 policiais são deslocados para a atividade.

"Nós criamos agentes de escolta e vigilância, por lei. Os de vigilância de muralhas de presídios assumiram, são quase 4 mil e foram um sucesso, deu certo, liberando 4 mil PMs para as ruas. A escolta não foi implementada", disse Alckmin. "Defendemos a teleconferência, reduzir o número de escoltas, economizando muito dinheiro. A outra (necessidade) é introduzir gradualmente os agentes de escolta, para também liberarmos os policiais para agentes de rua."

Dados da criminalidade. O comandante da Polícia Militar, Álvaro Batista Camilo, defendeu ontem a divulgação dos dados de criminalidade, anunciada pelo governo do Estado: "No início, serão divulgados por delegacia - mais de 1,6 mil no Estado coincidem com as áreas das companhias da PM. No futuro, estudamos dar acesso por bairro."

domingo, 27 de março de 2011

Questões etárias na Hierarquia PM



Blog Abordagem policial
Autor: Victor Fonseca

Em diferentes instituições militares, geralmente com frequência anual, há a formatura de aspirantes-a-oficial, os quais são distribuídos em unidades para exercerem as funções para as quais foram formados, porém nem sempre esse processo que se inicia transcorre de forma pacífica, muitas vezes por conta de questões etárias.

Naturalmente, compreende-se que seja até instintiva a resistência à subordinação por parte de um militar que, por exemplo, já conte com 30 anos de serviço, mais de 50 anos de idade, larga experiência combativa acumulada, e se vê sob comando de alguém com apenas 21 anos. Mas, desde sempre, não é essa a regra? Por mais “desagradável” que possa parecer, é preciso cumprir o que a legislação estabelece.

No Judiciário, pode existir um juiz que aos 28 anos está investido numa função que lhe confere poderes suficientes para privar pessoas de sua liberdade, confiscar bens, fechar estabelecimentos, entre outras medidas legais. Poderá um ancião de mais de 80 anos desobedecer tal determinação, inspirando-se na sua larga vivência? Na Bahia, atualmente, o secretário de segurança pública tem 33 anos, ao tempo em que alguns coronéis contam com quase 60, mas nem por isso estão dispensados de acatar as diretrizes emanadas.

De volta ao cerne da questão militar, o que se propõe como cenário ideal é a humildade do recém-formado, assimilando a sabedoria da experiência acumulada por policiais mais antigos, sem deixar de cumprir com as devidas obrigações, sejam elas relativas à missão de fiscalizar e supervisionar ações, ou ainda de transferir os conhecimentos técnicos e teóricos que traz da recente formação.

Igualmente é necessário que o policial subordinado dê conselhos, sugestões, participe ativamente de situações e diligências em busca do melhor encaminhamento e desfecho, em vez de permitir o “vexame” a que todos estão expostos ao risco, sobretudo no início da carreira.

Não há o que se questionar da investidura no poder para, por exemplo, apurar feitos. A organização da sociedade não é tribal baseada na liderança do mais velho, mas sim a partir da capacitação obtida e da função assumida. Cabe a cada parte cumprir a missão, sem espaço para vaidades, em busca da melhor prestação de serviço. Superada essa barreira, muitos problemas são evitados e o benefício vem para todas as partes.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Mudança na Segurança Pública de São Paulo



A integração das policias passa tambem pelo compartilhamento de ações e atitudes que reflitam em melhoria no atendimento a população. O despreendimento e a ausencia de vaidades ajudam a quebrar rotinas, criar e aperfeiçoar serviços para a comunidade. veja um exemplo:



A Polícia Militar e Civil de São Paulo se integraram para facilitar o acesso da população à Polícia. A partir desta quarta-feira (23/3), os batalhões da PM também passaram a fazer boletim de ocorrência de roubo ou perda de documentos. O serviço só está disponível em alguns batalhões, mas até agosto estará em todos os postos, de acordo com informações da Agência Brasil.

Essa medida foi debatida no "I Seminário sobre Segurança Pública: uma visão de futuro", promovido pela Faculdade de Direito da Faap, nesta quinta-feira (24/3). Segundo o comandante geral da PM-SP Álvaro Batista Camilo, a sinergia entre os órgãos só traz benefícios para a população e nesse caso o cidadão gastará menos tempo para comunicar um fato à Polícia, que, por sua vez, ganhará mais capacidade de patrulhamento.

"É um dos melhores avanços dos últimos tempos. Vamos ter mais policiais na rua", disse ele, lembrando que, anteriormente, PMs que se deparavam com um fato que deveria ser registrado esperavam em média, quatro horas nas delegacias. "Além disso, eletronicamente, a ocorrência vai para a Polícia Civil que, se for o caso, inicia as investigações."

O delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Marcos Carneiro Lima, concordou com Camilo e disse que a medida também vai facilitar o trabalho dos agentes da Polícia Civil, já que "o delegado vai poder se focar na sua missão, que é investigar e coordenar a Polícia". Lima também explicou que a coleta de dados sobre crimes no estado ficará mais completa porque até então os BOs só eram feitos por 30 mil policiais civis, e agora, cerca de 100 mil PMs também prestarão o serviço.

O secretário adjunto da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Arnaldo Hossepian, disse que a integração entre os serviços policiais é um avanço e uma meta do governo paulista. Segundo ele, cursos de capacitação e reuniões sobre a segurança do estado estão sendo feitos em conjunto entre policiais militares e civis.

fonte: consultor juridico

O fim do “espírito de aquartelamento” na PMERJ?



Polícia e Política, Polícia Militar
Autor: Danillo Ferreira

Polícias não são exércitos, não precisam de trincheiras ou fortalezas – salvo edificações bem guarnecidas e controladas para proteção do armamento. Unidades policiais precisam ser bem estruturadas, confortáveis, com espaço útil e modernizado – não “elefantes brancos” carentes de reforma, que vivem sendo retocados provisoriamente pelo Estado pela alegada falta de recursos.

Diferente dos quartéis das forças armadas, que num possível enfrentamento bélico se tornarão pontos de garantia e resistência da soberania da Nação, as unidades policiais devem ter tão somente instalações funcionais. Além do mais, manter estruturas onerosas, além dos custos financeiros, existem os custos de pessoal exigido para a realização de serviços gerais. A princípio, sob esta perspectiva, tem sentido a medida anunciada pelo Secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame:

RIO – O secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, vai propor, nesta quarta-feira, à Secretaria de Estado da Casa Civil a redução da área dos batalhões do Rio. O secretário quer, com isso, que essas unidades percam o espírito de aquartelamento e que os policiais saiam mais às ruas. Segundo Beltrame, parte das áreas poderia até ser vendida para a iniciativa privada. As novas instalações seriam prédios semelhantes aos de Los Angeles e Nova York.

Beltrame afirmou que há espaços ociosos no batalhão. Para ele, eles deveriam funcionar em prédios com estruturas de empresas. O secretário disse ainda que a maioria dos batalhões deve ficar na área em que estão, só que em terrenos menores.

- Quero mudar a arquitetura desses prédios. Mas é claro que alguns batalhões podem ir para outras áreas – disse o secretário.

Em matéria publicada nesta quarta-feira, no jornal “Valor Econômico”, o secretário afirmou que batalhões com piscinas e áreas de futebol não são mais necessários. O primeiro a receber intervenção, de acordo com a reportagem, é o 6º Batalhão, na Tijuca, na Zona Norte. Beltrame também apontou outra batalhão que deve ter reduzida a sua área em breve: o da Praça Tiradentes. Segundo ele, devido ao péssimo estado do edifício, a reforma terial custo mais alto do que construir um novo.

O secretário inaugurou, nesta quarta, na Academia de Polícia Civil, uma sala de treinamentos que, através de vídeos, simula ações em que os policiais usam armas letais e não letais.

Publicado no BLOG Abordagem Policial.

quinta-feira, 24 de março de 2011

E os Nossos Direitos?

Não sei como anda hoje no Congresso Nacional a participação das Policias Militares nos diversos movimentos e PECs que sempre inundam as pautas de votação quando começa uma nova legislatura. São novos congressistas que apresentam novas ideias (as vezes não tão novas) que podem modificar, trazer benefícios ou prejudicar a corporação, já que ali chegam diversos parlamentares das diversas correntes politicas, classe ou com posição individual fortíssima. O acompanhamento dessa situação pelo CONSELHO NACIONAL DOS COMANDANTES GERAL DA PM E CB -CNCG-, através dos assessores parlamentares é a forma que vem sido utilizado há décadas e protege as Corporações de mudanças estruturais orquestradas por segmentos radicais ou ao sabor do vento. Assim foi quando da reforma da Previdência, onde as PPMM conseguiram ficarao largo, mantendo a integralidade das pensões, a paridade dos vencimentos entre outras garantias, não por protecionismo corporativo, más pela peculiaridade dos serviços executados como: "todo cidadão pode e o policial DEVE prender em flagrante um transgressor ou criminoso" , o carater ininterrupto do serviço, o fato do policial não se aposentar e sim ser transferido para a reserva e portanto poder ser convocado para a ativa se necessário, estar na reserva e ficar submetido ao regulamento disciplinar, perder seus proventos por violação grave aos dispositivos penais, iniciar sua formação após concurso em um órgão de ensino onde há dedicação excluhttp://www.blogger.com/img/blank.gifsiva e formação especifica, tornando-os profissionais de carreira do estado, alem do numero de mortes e incapacidade fisica, causada diariamente, onde familiares tem que ser resguardados financeiramente. Por tudo isso temos uma Previdencia Própria dos Servidores Militares estaduais, conseguida por esssas assessorias e atualmente previstas na Constitução Federal que indica inclusive a necessidade de ter uma gestão especifica. A participação e acompanhamento dessa movimentação ( feita por todas as classes e orgaõs publicos} em Brasilia, é necessaria, vital para a garantia dos direitos adquiridos e conquista de outros, como a PEC 300. A falta de participação nossa poderá, passar a ideia para a futura PM, de sermos responsaveis pelas possiveis perdas hoje ensaiadas, como foi nossa reserva, gerida hoje pelo SUPREV, quando é de direito ter como foi dito, uma gestão propria da Previdencia. Nao podemos cochilar, pois o direito nao ampara a quem assim procede. Leia mais:

quarta-feira, 23 de março de 2011

Copa do Mundo X efetivo PM

Todo nós sabemos que a realização da copa do mundo em 2014, trouxe para o governo do estado e consequentemente para todas as secretarias que tem atividades correlatas com a realização dos jogos, uma infinidade de encargos relacionados pela FIFA, para serem cumpridos em um cronograma já estabelecido e que cumprido permitirá a participação do Estado no evento. Na área de segurança publica, as exigências são as mais importantes e entre elas surge a necessidade de se aumentar o efetivo da PM, para fazer frente as inúmeras atividades que serão cobertos por policiais militares. A PMBA já se antecipou a isso, realizando concurso e formando cerca de 6000 policiais, além de preparar-se para formar cerca de 3200 anualmente ou mais se, se fizer necessário. A quantidade de reserva (aposentadoria), demitidos e reformados ( acidentes em serviço ou patologias graves}, é muito grande e rapidamente consome o efetivo atual, completado pelos novos PM . Por isso é preciso estar atento para o cronograma de concurso, convocação de candidatos, para que essa previsão não seja ultrapassada pelos prazos legais, causando dificuldade para a formação do contigente necessário para o policiamento dos jogos e segurança dos cidadãos. O contigenciamento do orçamento do estado, em virtude da crise financeira que se apresenta entre outras dificuldades, apesar de entendida pelos financistas, tem que ser bem discutida com a área sistémica da administração estadual para que não tenhamos dificuldades no futuro. É preciso demonstrar os números necessários, o contratado e a perda anual. No primeiro instante, seria de bom alvitre convocar os candidatos aprovados (excedentes) aproveitando o prazo da validade do concurso. A solicitação já feita, tem que ser discutida e esclarecida para que não corramos nenhum risco na hora H, na realização da copa do mundo.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Arrumadinho Baiano no Detran.


Fico sem entender. O Governador Wagner afirmou no inicio do seu primeiro mandato que todos os servidores públicos nomeados por ele, que tiverem coragem de praticar irregularidades, que contratem também advogado para defende-los, pois ele não admite irregularidades ou corrupção. A denuncia abaixo demonstra que existem pessoas que se acham acima do bem e do mal.



janiorego@blogdafeira.com.br

Carteira Nacional de Habilitação
Tem 'arrumadinho' no Detran da Bahia


O assunto está na mesa e no computador de uma promotora em Salvador.

É mais ou menos assim:

no Detran da Bahia, um esquema envolvendo a empresa “Criar” junto com a Associação Baiana das Clínicas de Trânsito utilizou do mesmo expediente da Via Bahia com a BR 324, ou seja: começou a cobrar antes dos serviços funcionarem.

Só que na Via Bahia a gente vê e nesse caso foi tudo silencioso.

Em julho do ano passado a Associação Baiana das Clínicas de Trânsito ‘conseguiu’ junto ao Detran um ‘reajuste’ de 10 reais sobre o preço do laudo que o contribuinte paga para fazer os exames quando vai tirar ou renovar uma Carteira de Habilitação.

Objetivo: jogar para o contribuinte o preço de um sistema de biometria nas clínicas exigido pelo Contram.

Com esses 10 reais a ABCT fez o ‘arrumadinho baiano’ com a empresa paulista Criar, já no ramo em terras baianas desde 2003: tantos por cento para ela implantar um pequeno sistema biométrico nas clínicas, tantos por cento para a Associação, o resto para as clínicas.

O tal sistema só funcionou mesmo em janeiro deste ano. De agosto a dezembro foi ‘faz-de-conta’. O cara colocava o dedão lá e a mocinha da recepção fazia de conta que estava sendo enviado para o Detran.

Hoje só a empresa embolsa 200 mil reais por mês com o novo sistema.

Mas o ‘arrumadinho’ explodiu, como tudo onde há suspeitas de corrupção. Há partes descontentes.

O assunto também é do conhecimento do líder do governo na Assembleia.

O tema tem implicações políticas e empresariais muito próximos de um dos membros da Assembléia Legislativa um dos deputados que dão sustentação ao governo de Wagner.

O sistema é bruto.

Jânio Rêgo
janiorego@blogdafeira.com.br

quarta-feira, 2 de março de 2011

Novo bônus para policiais civis e militares do Rio de Janeiro

O governador do Rio, Sérgio Cabral, anunciou nesta terça-feira (1º) mais um aumento no abono para policiais que se destacarem no trabalho de redução das metas de criminalidade. O valor máximo pago passará de R$ 3 mil para R$ 6 mil. E o mínimo de R$ 1.500 para R$ 3 mil.
saiba mais

Policiais vão ganhar bônus de até R$ 3 mil por redução de mortes no Rio
Após queda de homicídios no RJ, Cabral dobra bonificação de policiais
Queda de crimes na Zona Norte do Rio rende a PMs R$ 1.500 de bônus

O anúncio foi feito durante a cerimônia de premiação de policiais civis e militares que se destacaram no ano passado. Eles ajudaram a reduzir as taxas de homicídios e roubo de carros, entre outros crimes e vão receber R$ 1.500 no próximo sábado (5).

Segundo o governo, os policiais que cumprirem as metas neste semestre receberão a gratificação no próximo.

UPP: POLICIAIS TERÃO REMUNERAÇÃO DIFERENCIADA.

O secretário de Segurança Pública (SSP), Maurício Barbosa, em conversa com o Bahia Notícias, explicou mais detalhes do projeto baiano de se apropriar do conceito carioca de Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) para a implantação em Salvador. De acordo com ele, que esteve presente na tarde desta terça-feira (1º) ao evento que marcou a primeira visita de Dilma Rousseff como presidente da República à capital baiana, a meta de já ter quatro UPPs instaladas no final do ano será cumprida, com os policiais comunitários já treinados e recebendo uma “remuneração diferenciada”, conforme afirmou. Maurício detalhou que os agentes que atuarão neste novo modelo receberão disciplinas extras na academia de policiamento comunitário, conforme o projeto da pasta homônima do Rio de Janeiro, e que em até quatro meses um soldado pode ser preparado para entrar em ação.

(Felipe Campos)

Bahia Noticias

CARTA À FORCA INVICTA

Associação dos Oficiais da Polícia Militar da Bahia - Força Invicta



25 de Fevereiro de 2011

A pedido do nosso associado, Cap PM Cláudio Pitta, do CPRN, publicamos seu comentário abaixo transcrito no que concordamos plenamente.

Peço o favor de divulgar o manifesto apenso, pois versa acerca de pontos que não devemos nos olvidar, tampouco nos apartar, em prol de uma Corporação mais humana, forte e aprazível.

Fico extremamente feliz em acompanhar as manifestações prol PMBA, veiculadas nos últimos dias. A Força Invicta está de parabéns, afinal, se a gente não falar, não mostrar o que realmente está acontecendo no úbere dos Quartéis, quem o fará?
Desde há algum tempo se tornou politicamente correto tecer comentários acerca do tema Segurança Pública. Não raras vezes escutamos, assistimos ou lemos discursos proferidos por pessoas abjetas, oportunistas e, o pior, sem conteúdo para tanto. São falácias, falácias e mais falácias com o escopo exclusivo de promoção pessoal/grupal.
O Governo atual tem sua parcela de contribuição para o quadro de insegurança em que a Bahia vive? Certamente que sim, mas não começou com ele. Será que a troca de nomes nos cargos maiores das instituições, pura e simples, não seria apenas trocar seis por meia dúzia? Será que esses profissionais, de reconhecida competência no seu labor, conseguirão realizar algo diferente sem uma mudança de paradigmas? Espero que sim, mas me soa ingênuo acreditar nisso. Agora, venhamos e convenhamos, a culpa não é só do Governo. Nós, enquanto instituição (PMBA), temos também nossa parcela de colaboração e que reputo maior e mais lesiva do que a estatal. A falta de coragem, a submissão, o desconhecimento e o conflito de interesses geram uma bola de neve danosa e irreversível, produzindo verdadeiras hordas de “inimigos íntimos”. Quem já não ouviu nas rodas de bate papo milicianas, por mais breve e informal que tenham sido, relatos de desrespeito, de “sacanagens”, de traições e de prejuízos sofridos dentro dos Quartéis? São colegas traindo a confiança e amizade dos outros por conta do famigerado símbolo, gerando inimizades e falta de companheirismo; São estremecimentos de relacionamentos por simples divergências de opiniões, transportando o caso do pólo profissional para o pessoal, numa inequívoca demonstração de despreparo e descontrole; São direitos negados pela simples vontade ou por desconhecimento do administrador, decisões totalmente contrárias à legislação vigente; São pressões, intimidações, ameaças e medidas adotadas para atender aos interesses dos governantes e aos próprios, mesmo que dissonantes com os da classe. Eu poderia ficar citando os exemplos negativos, os óbices que temos internamente, por horas e horas e não os esgotaria. Todavia, o propósito não é esse, não estou pregando caça às bruxas, nem nada desse naipe, muito pelo contrário. Meu único desígnio é chamar a atenção de todos os milicianos para um problema interno que sei incomodar muita gente. Como vamos resolver os problemas externos, sem antes resolvermos os internos? Como iremos para uma batalha, “guerrear” contra o inimigo, se o pior deles está do nosso lado, envergando as mesmas cores? Sem estarmos fortes, unidos e imbuídos num só objetivo, o resultado dessa batalha não poderá ser outro, senão, uma fatídica, desmoralizante e merecida derrota.
Obviamente que não poderíamos ficar silentes e inertes ante aos pisoteios sofridos pela alma miliciana. Reitero, aqui, minhas congratulações aos detentores do estandarte de nossa causa. Mas vamos olhar um pouco mais detidamente para nós mesmos. Vamos fazer uma análise intestina. Vamos nos observar, nos escutar, nos ajudar e nos respeitar. Aí sim, quando esses pontos forem postos em prática de forma general, teremos boas chances de mudar o final da guerra, vencendo as batalhas com uma tropa coesa, pujante e com os mesmos propósitos, o crescimento corporativo e a dignidade pessoal/profissional de cada policial militar.
Que Deus nos ajude nessa caminhada árdua e perigosa, mas possível de ser realizada e vencida.

Fraterno abraço,

Cláudio Pitta – Cap PM
CPRN

terça-feira, 1 de março de 2011

Polícia Militar da Paraíba (PMPB) em Greve…

A PEC 300 desejo de 1000 em cada 1000 policiais, continua rendendo manifestações em todo país. Passeata em Salvador, audiencia publica em varios estados, caminhada e manifestação em Brasilia e agora greve na PM e Bombeiros da Paraiba. A situação financeira dos estados e o risco da reação em cadeia pelos outros funcionarios é a justificativa maior dos governadores, que reagem mobilizando sua base parlamentar no Congresso Nacional para votar contra a aprovação da emenda constitucional. Enquanto isso, a seguranca publica exige eficiencia, dedicação e constantemente a vidas dos policiais. É necessário um estudo e uma solução urgente para a valorização funcional e financeira dessa classe tão sofrida e que se arrisca diariamente em defesa dos cidadãos.

publicou no Blog Abordagem Policial:

A Polícia Militar da Paraíba (PMPB) vive uma situação constrangedora: o governador derrotado no último pleito eleitoral, que concorria pela reeleição, resolveu mandar à Assembleia Legislativa da Paraíba pouco antes do término do seu mandato, a proposta de adequação salarial das polícias estaduais de acordo com o que preceitua a Proposta de Emenda Constitucional nº 300, a PEC 300. Porém, o governador eleito, Ricardo Coutinho, do PSB, alegando indisponibilidade de recursos, vetou o projeto após aprovado na Assembleia, o que gerou o que chamamos popularmente de “tirar o doce da boca da criança’.

O resultado é que os policiais vem se mobilizando já faz algum tempo, reivindicando as melhorias salariais e cumprimento de outros direitos que vêm sendo ignorados pelo governo. Ontem, liderados pelo ex-deputado federal Major Fábio, os policiais decidiram em assembleia por deflagrar uma greve geral das polícias civil, militar, agentes penitenciários e bombeiros.

Representantes do governo se reuniram hoje com lideranças do movimento, apresentando uma proposta que não foi aceita por estes últimos:

Governo e Segurança não chegam a um consenso e greve da PM continua por tempo indeterminado; Nonato avisa que vai aguardar contraproposta

Terminou sem avanços a reunião entre representantes da Segurança e Secretários do Governo Ricardo no inicio da tarde desta terça-feira (01) no Centro Administrativo Estadual . Sem consenso, a PM decidiu manter a greve por tempo indeterminado em todo o território paraibano. Ainda não há previsão para uma nova rodada de negociações.

O Secretário de Comunicação do Estado, Nonato Bandeira, explicou que solicitou da categoria a elaboração de uma contraproposta com todas as reivindicações concretas. “Nós apresentamos hoje uma proposta e vamos aguardar uma contraproposta com as reivindicações concretas, só a partir daí é que poderemos tomar alguma providência”, disse.

O Governo já anunciou que pediu ao Ministério da Justiça a presença da Força Nacional de Segurança, e qualificou a greve das polícias como ilegal:

“Ricardo Coutinho revela que já pediu Força Nacional e ilegalidade da greve da Polícia

O governador Ricardo Coutinho (PSB) revelou no final da manhã desta terça-feira, 1º, que já solicitou ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o apoio da Força Nacional de Segurança e que também já pediu a ilegalidade do movimento grevista dos policiais militares, civis, agentes penitenciários e bombeiros militares.

Ricardo reafirmou que o estado não tem como pagar o reajuste aprovado pela Assembleia Legislativa no ano passado, que ficou conhecida como PEC 300, por dois motivos. ‘Primeiro por que a justiça já se pronunciou e disse que é ilegal e segundo por que o estado está quebrado e não tem condições de em 50 dias pagar um reajuste como este’, destacou.”


Apesar das informações e contrainformações que sempre permeiam este tipo de movimento, observando o relato de alguns policiais nas redes sociais, parece que a mobilização é significativa. É preciso que os PM’s paraibanos atentem para a legalidade de suas ações, pois o desdobramento judicial pode ser perverso individualmente – vandalismos e irresponsabildades só fazem desacreditar o movimento.

Desejamos boa sorte aos policiais mobilizados, e que o espírito de de grupo seja enaltecido também em outras corporações pelo Brasil. Aguardemos as próximas notícias…

Autor: Danillo Ferreira