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quinta-feira, 28 de maio de 2015

Sou um Policial Militar!

"Tenho 30 anos, de Policia Militar. Já trabalhei, nas zonas Leste e Sul. Norte e Oeste e o que você vê na TV sobre violência, eu vivo de verdade a 29 anos. Sei que você não acredita, mas de violência e segurança sei muito mais do que a GLOBO, ONU e tantos "estudiosos" sobre segurança . Já prendi muito bandido, já salvei muitas vidas, fiz alguns partos, já tirei muitas drogas das ruas, já tomei tiros, alguns me acertaram, mas já atirei bastante... Ganhei elogios, medalhas, reconhecimento dos amigos e parentes, mas nada disso importa, pois o que vende Jornal são nossos erros. Um dia vou errar, pois sou humano, pode ser um tiro errado, uma ocorrência mal sucedida, ou um Salvamento que não deu certo. Ai sim você saberá quem sou eu, mas não pelos 29 anos de Bons serviços Prestados a população, mas sim por um erro de fração de segundos. Parabéns pra você professor,que nunca corrigiu uma questão errada... pra você mecânico, que nunca condenou a peça errada... pra você médico, que nunca deu diagnóstico errado... pra você Jornalista, que nunca errou uma palavra ao vivo... pra você dr ADVOGADO que nunca mentiu para seu cliente... Parabéns a todos vocês, pois vocês têm sorte de terem várias chances... Pois aqui no meu trabalho,Sou capaz de entrar no inferno, por uma pessoa que não seria capaz de nem um copo de água me oferecer, sou super treinado, ganho uma fortuna, não tenho Stress, sobra tempo pra estar com a família, como e durmo bem todos os dias, minhas condições de trabalho são perfeitas, o povo da Comunidade me adora, então por todos esses Motivos não posso errar." Assinado: Policial Militar

terça-feira, 26 de maio de 2015

Você colabora para diminuir a sensação de insegurança?

Em um bom momento o Cmt Geral da PMBA, publica em seu blog, um artigo alertando e cobrando responsabilidade da comunidade em ações que provocam pânico e sensações de insegurança. Em um momento em que pessoas sem nenhuma responsabilidade pública nas redes sociais, vídeos, fotos, notícias, às vezes montadas, antigas, de outros países, relacionando-os a fatos que estão ocorrendo no país, causando comoções, pânico e medo. Leia abaixo:
Aferir os resultados da atividade policial-militar é particularmente desafiador porque, para o sucesso da nossa missão, não basta evitar que delitos ocorram, também é preciso fazer com que a comunidade entenda que estamos cumprindo nosso papel. Mais do que prestar segurança, também nos preocupamos em fazer com que as pessoas se sintam seguras. Parece uma diferença trivial, mas esses dois fatores possuem uma relação que precisa ser considerada com muita responsabilidade. Vamos a um exemplo: digamos que, durante uma partida de futebol, alguém grita no meio de uma torcida organizada que há uma bomba no local. A tendência é que o desespero tome conta dos torcedores, o corre-corre comece, gerando o risco de quedas e outros acidentes. Ao se esbarrarem uns com os outros alguns torcedores podem brigar, o planejamento do policiamento precisará dar atenção ao problema etc. Percebam que toda essa sucessão de eventos independe da existência real de uma bomba na torcida. O que mobilizou todos os torcedores, possibilitando a incidência de uma tragédia, foi a sensação de insegurança. O medo de ser vítima de uma explosão pode ter efeitos mais danosos que a própria explosão. “Em época de novas tecnologias da informação, muita gente abusa desses espetaculares recursos de comunicação para proclamar o terror” Por isso atuamos não só coibindo ações delituosas, mas também mostrando à população que a Polícia Militar está presente, que o cidadão pode contar conosco e que estamos alcançando resultados significativos na prevenção a atos criminosos em nosso estado. Afirmar nossas evoluções e marcar presença no dia-a-dia dos baianos é a forma de garantir sensação de segurança para a convivência social harmônica, sem sustos. Para isso precisamos contar com cada cidadão, pois o que menos ajuda nesse cenário é a propagação de boatos sobre a segurança pública. Em época de novas tecnologias da informação, muita gente abusa desses espetaculares recursos de comunicação para proclamar o terror, sem qualquer responsabilidade com o próximo. Às vezes atém mesmo notícias de outras partes do país e do mundo são fantasiadas como se fossem locais, plantando o espanto desnecessariamente. Como tudo na Segurança Pública, o sucesso nessa área depende da ação do Estado em parceria com o cidadão. Garanto que a Polícia Militar da Bahia está em ação para que tenhamos a medida correta dos problemas de insegurança que enfrentamos. Além disso, cada um de nós precisa assumir o papel de responsável para que a sensação de insegurança não nos leve a cometer algo pior do que aquilo que pretendemos prevenir. Conto com cada cidadão e cidadã para construirmos uma sociedade lúcida, harmônica e pacífica. É a PMBA e a Comunidade na Corrente do Bem!

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Policial Militar da RONDESP, desabafa e escreva carta a Promotor.

Policial Militar da RONDESP desabafa e escreve carta a Promotor! Já é praxe no país, todas as vezes que há confronto entre policiais e bandidos, surgirem os órgãos de defesa dos direitos humanos, associações de defesa das minorias, OAB , MP , policiologos de plantão e a maioria da imprensa se juntarem para acusarem os policiais de excesso, crimes e homicídios. Talvez, até tenham razão. Mas não vemos nenhum deles defender os policiais que diariamente morrem em confronto com aqueles que tem como missão diária e saem de casa para roubar, assaltar e matar. Nenhum componente desses órgãos e associações, em momento algum se confrontam com os marginais que defendem, diferentes daqueles que diariamente saem dos seus lares com a missão de combater aqueles que, repetindo, saem para matar, assaltar, sequestrar e roubar. Será que fora dos seus gabinetes refrigerados são pessoas de coragem, quando têm dificuldades ou filhos e esposas estão em perigo ligam para o 190 ou saem para combater com a espada de he man?. É necessário repensar suas ações, suas críticas, devem sim, cumprirem sua missão constitucional, estatutária, política, conveniente, lobista, mas não devem expor a Policia Militar, sob pena de destruírem o ego daqueles que são os únicos que diuturnamente, sob sol e chuva, saem dos seus lares para combater aqueles que podem tirar sua vida e portanto não voltar para sua esposa e filhos e tendo de ter nos segundos que lhe restam para decidir se se defende ou morre, ter que pensar que nos escritórios, tribunais, sob os holofotes poderá, por ter defendido sua vida e a sociedade, serem ofendidos execrados e acabarem em celas fétidas, feitas para marginais.
REFLEXÃO DE UM POLICIAL MILITAR DA RONDESP Segunda, 18 de Maio de 2015 Poderia estar agora Sr. Davi Galo lamentando, com peso na consciência, apreensivo, envergonhado. Mas não, sabe por que Sr. Davi Galo?? Porque eu já esperava isso, eu esperava um desfecho diferente daquele que pessoas sérias costumam dar, pessoas comprometidas em fazer justiça, ao invés de querer agradar as ONGs ou entidades que têm como papel fundamental, defender os que andam à margem da lei. O Sr. Davi Galo não tendo como fundamentar sua denúncia diz para justificar sua decisão que fomos ali vingar um tiro que o tenente havia levado, praticando homicídios contra pessoas acuadas. Nós policiais sérios não trabalhamos assim, ao sairmos de nossas casas não saímos com espírito de vingadores, somos a malha protetora da sociedade e temos a vida como o bem tutelado pelo Estado. Me indigno porque em nenhum momento o Sr. Davi Galo, mesmo sabendo, falou na entrevista que os meliantes que ali estavam, tinham em sua posse pistolas de uso restrito como . 45, glocks 9mm, revólveres, escopeta, estavam trajando uniforme de forças armadas, drogas em mochila, mais de 20 aparelhos celulares, explosivos, e uma série de objetos que são usados na prática de diversos crimes, sem falar no horário que foi às 2h da manha, quando pessoas bem intencionadas, ao invés de estar em uma boca de fumo, estão dormindo. O Sr. Davi Galo mesmo disse em uma visita que teve no local, que constatara que ali era um lugar dominado pelo tráfico de drogas, e que até um desmanche de motos o Sr. tinha encontrado. O Sr. Davi Galo disse que pede a nossa preventiva porque ameaçamos as vitimas, quando na verdade, éramos nós policiais que desde o dia do fato andamos de colete 24h, pois foi oferecido pela nossas cabeças dinheiro, e não foi pouco dinheiro. E o que dizer do Sgt. que foi baleado??? Será que ele se atingiu?? Será que ele escolheu alguém para atingi-lo na cabeça?? O Sr. Davi Galo defendia a ação, porém na última semana mudou o discurso juntamente com o Sr. Cassio por que será?? Perguntar não ofende, o art 5 da Constituição Federal me dá o direito de livre expressão. A verdade virá à tona, as pessoas que não se conformam com coisas erradas saberão a veracidade dos fatos. A justiça humana pode falhar, porém a Divina JAMAIS. Deus é o justo juiz e julga com justiça. Mesmo assim acredito nos senhores juízes, sobre estes pesa a responsabilidade de julgar sem interferências externas. Aos meus irmãos policiais da situação FORÇA!!!! Deus SEMPRE esteve do nosso lado, pois as autoridades foram instituídas por ELE, Romanos 13. E é nesses momentos difíceis que o Senhor envia anjos do CÉU para nos consolar, guardar e proteger. Termino minhas palavras com o versículo bíblico que me toca muito. O choro dura uma noite, mas a alegria virá ao amanhecer. Sem luta não há vitória. SELVA SEMPRE SELVA!!!

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Delegado da PC diz que PMs são apenas trabalhadores braçais!

Esporadicamente, vemos autoridades policiais, manifestarem opinioes sobre ações, comportamentos e estruturas da outra policia. Isso vai de encontro a uma política da  secretaria de segurança pública que tenta promover a integração entre elas, já que a unificação é inviável por diversos aspectos. Cada manifestação desse tipo só faz acirrar os ânimos e dar força aqueles que sempre tentam disseminar a desunião, vaidades e disputas por espaço, sem falar dos eternos aproveitadores políticos que tentam sempre obter vantagens eleitorais. O fato citado abaixo é típico e foi publicado no BLOG DO ALMAÇO:



Resposta dada pelo Cap PMPB ao ilustre Delegado:

Agradeço ao ilustre intelectual pelo elogio, pois o nosso país foi e continuará sendo construído pelos trabalhadores braçais que colocam frutas e verduras nas nossas mesas, pelos operários da construção civil, que constroem as nossas residências e por outra infinidade de profissionais BRAÇAIS. Eu ficaria muito triste se o nobre Patricio me considerasse como o senhor se considera, intelectual e pensador, pois estes me envergonham, por roubarem a petrobras, desviarem milhões do dinheiro público e fazerem acordos fraudulentos. A intelectualidade brasileira vem se omitindo a cada dia diante dos inúmeros problemas que o nosso país enfrenta, inclusive na segurança pública, e que não ainda não conseguiram resolver. Aqui onde resido, em Campina Grande, todos os dias caixas eletrônicos são explodidos e os poucos trabalhadores braçais que já passam a noite e o dia todo labutando em defesa da sociedade ainda não conseguiram a faculdade da onipresença para estarem em todos os lugares ao mesmo tempo, mas infelizmente também não percebemos a presença dos intelectuais que pudessem investigar e realizar as brilhantes prisões que alavancam a nossa segurança pública. Escolhemos nosso honroso trabalho braçal com orgulho e dedicação. Ainda não somos reconhecidos pela nossa sociedade ingrata e hipócrita, que envenenada de orgulho e vaidade, ainda se preocupam apenas com vossos umbigos. Como trabalhadores braçais, estamos a quase 200 anos como instituição pública, mantenedora da ordem e da tranquilidade pública em busca da utópica paz social ainda não formulada pelos intelectuais. A cegueira da ignorância é como uma ferida nos olhos de quem vê. Escolhemos sermos braçais, mas úteis à sociedade ingrata e demagoga, na qual estão inseridos no topo os intelectuais. Com o meu malho e meu cinzel continuarei a quebrar as pedras que encontrarei pelo caminho, na tentativa falida de livrar a sociedade dos algozes e criminosos e dos intelectuais inertes, em busca de uma recompensa que não virá nessa vida terrena. Continuarei sendo um braçal, se assim o supremo arquiteto do universo permitir, cavando masmorras aos vícios e erguendo templos às virtudes, para que amanhã eu não me torne um  pela nossa sociedade ingrata e hipócrita, que envenenada de orgulho e vaidade, ainda se preocupam apenas com vossos umbigos. Como trabalhadores braçais, estamos a quase 200 anos como instituição pública, mantenedora da ordem e da tranquilidade pública em busca da utópica paz social ainda não formulada pelos intelectuais. A cegueira da ignorância é como uma ferida nos olhos de quem vê. Escolhemos sermos braçais, mas úteis à sociedade ingrata e demagoga, na qual estão inseridos no topo os intelectuais. Com o meu malho e meu cinzel continuarei a quebrar as pedras que encontrarei pelo caminho, na tentativa falida de livrar a sociedade dos algozes e criminosos e dos intelectuais inertes, em busca de uma recompensa que não virá nessa vida terrena. Continuarei sendo um braçal, se assim o supremo arquiteto do universo permitir, cavando masmorras aos vícios e erguendo templos às virtudes, para que amanhã eu não me torne um mero intelectual.


Cap Samaroni Delgado – Mestre de obras

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Forca Invicta apoia ação do Aspirante PMBA.

‬Associação dos Oficiais da Polícia Militar da Bahia





MOÇÃO DE APOIO



Ao tomar conhecimento de fato ocorrido na cidade de Feira de Santana, na madrugada do dia 07/05, e que envolveu uma guarnição comandada por um Aspirante a Oficial PM, a Diretoria Executiva da Associação dos Oficiais da Polícia Militar da Bahia (AOPMBA/Força Invicta) manifesta-se da seguinte forma:

Após detida análise sobre os elementos narrados na filmagem protagonizada pelo Asp Of PM, vê-se que não houve qualquer tipo de referência pejorativa à Polícia Civil ou aos seus servidores, como, inadvertidamente, determinados segmentos querem fazer crer.

O que houve, de fato, foi o desabafo de um dedicado profissional de segurança pública que, no exercício da sua atividade, após expor a sua integridade física, prender indivíduos envolvidos na prática de crime, recuperar o veículo produto de furto, preocupar-se, por iniciativa própria, em identificar a vítima e providenciar meios para conduzi-la até a Delegacia de Polícia Civil, e perceber que, ao término de tudo isso, os delinquentes, após confessarem a prática do delito, foram postos em liberdade sem qualquer tipo de reprimenda penal imediata.

Seria este um motivo justo para sua indignação?!? Sim!!!

A fragilidade da lei penal brasileira, em matéria comum e especial, favorece a ocorrência de fatos como este narrado pelo Asp Of PM e incentiva, diretamente, indivíduos, desde a mais tenra idade, a reincidirem em práticas delituosas e a se transformarem em marginais reconhecidos pelos atos de violência e barbárie muitas vezes cometidos pelos mesmos.

A Associação dos Oficiais da Polícia Militar da Bahia (AOPM/Força Invicta) compreende que, quando todos os órgãos componentes do sistema de segurança pública exercem plenamente as suas atribuições, o resultado auferido é um atendimento digno e atencioso para todos os envolvidos, satisfazendo, desta forma, o serviço policial, a persecução criminal e minorando a sensação de intranquilidade social.

Diante de tudo quanto exposto, a AOPMBA/Força Invicta declara o seu total apoio ao Asp Of PM Victor De Paulo, entendendo que o mesmo agiu de maneira proba, correta e visando, tão só, expor a sua inquietação diante de fatos corriqueiros que, diariamente, contribuem para o desestímulo de policiais militares que, com o risco da própria vida, continuam a realizar o seu trabalho esperando serem ouvidos e considerados como parte fundamental do sistema de segurança pública e não apenas como prestadores de serviço.



Edmilson Tavares Santos – Ten Cel PM

Presidente

sábado, 9 de maio de 2015

O Código Penal Brasileiro continua impune...

Um jovem aspirante da PM, ao apresentar a uma delegacia uma dupla de meliantes que roubaram uma moto, ficou estarrecido quando, na madrugada, após concluir os procedimentos legais, encontrou ao sair da especializada, o marginal maior de idade liberado, já que o menor, como de praxe, assumiu a pratica do ilícito penal e estava sendo ouvido e em cumprimento do ECA, seria liberado logo depois. Com o impulso do adolescente gravou em vídeo e publicou no facebook sua insatisfação.
A repercussão foi grande, afinal de contas , feriu a relação fraterna entre as polícias. Vai ser julgado, criticado, punido, por ter ferido princípios éticos e profissionais .
Só quem trabalhou nas madrugadas, arriscou a vida, sente na pele o sentimento do jovem oficial, que pensa, que o que aprendeu na Academia da PM, é real; não imagina que o código penal, o estatuto do menor e a decisão fria de uma autoridade no ambiente refrigerado de um gabinete, é a realidade da lei do nosso país.
 Meu jovem oficial, não recue, não desista, continue com os nossos sonhos, ainda os tenho, da APM. A Polícia Militar continua sendo a guardiã dos cidadãos e da Segurança Pública, sempre criticada quando ta longe ou quando está perto.
Parabéns e coragem Asp PM Victor de Paulo.
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Interferências externa, por políticos, na Polícia Militar, só dá nisso!

sempre me posicionei contra a nomeação de políticos, delegados federais, para a secretaria de segurança pública. Os primeiros porque só sabem fazer política e na maioria das vezes são convinientes e comprometidos com atitudes eleitoreiras; os segundo porque pertencem a uma organização que sofre pelo efetivo reduzido e não conseguem combater o tráfico de armas, de tóxicos, de pessoas, na grande extensão fronteiriça brasileira, além de serem treinados para investigações profundas, demoradas, diferente das ações de policia que tem que ser imediata, urgentes, sem tempo de rebuscar manuais ou normas de ação. Mas, os governadores continuam , no risco iminente de ações "políticas" incompetentes, nomeando essas pessoas em detrimento de profissionais da área.
Veja o que aconteceu no Paraná:
Manifesto da FENEME em apoio a Polícia Militar do Paraná é contra as declarações do Secretário de Segurança do Estado do Paraná Fernando FrancischiniOUTRAS NOTÍCIAS

Manifesto da FENEME em apoio a Polícia Militar do Paraná é contra as declarações do Secretário de Segurança do Estado do Paraná Fernando Francischini

Postada , 08 Maio, 2015 às 11:07
A Federação Nacional dos Oficiais Militares Estaduais (FENEME), representante de 39 entidades de Oficiais das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares do Brasil em 23 estados da federação mais o Distrito Federal vêm, perante a sociedade paranaense e brasileira, manifestar o apoio à Polícia Militar do Paraná e repudiar as declarações do Secretário Fernando Francischini veiculadas pela imprensa, de 04 de maio de 2015, em que atribui unicamente a Polícia Militar a responsabilidade pela operação policial que, atendendo determinação judicial, impediu a invasão da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná por manifestantes, ocasionando diversos feridos, policiais e manifestantes.
 
Outro poderia ter sido o desfecho se o Estado do Paraná não se arvorasse a contrariar norma federal, Decreto-Lei 667/1969, que confere autonomia operacional ao Comando da Polícia Militar, concedendo, por meio da lei estadual nº 16.575/2010, subordinação operacional da Polícia Militar ao Secretário de Segurança.
 
Os fatos no Brasil e no exterior já demonstraram o quanto é maléfico para uma polícia ser conduzida por políticos. Políticos devem fazer políticas, que orientarão as polícias, mas não comandar polícias.
 
A FENEME confia que a Polícia Militar do Estado do Paraná, instituição com quase dois séculos de existência e excelentes serviços ao povo paranaense, e por meio de seu Comando, saberá identificar os policiais militares responsáveis por eventuais excessos, e se for o caso, responsabilizando-os administrativamente ou encaminhando os inquéritos policiais militares para as responsabilizações no âmbito da Justiça.
 
Da mesma forma a FENEME espera que os responsáveis pelas agressões aos policiais militares e ao patrimônio público sejam responsabilizados civil e criminalmente.
 
Esperamos que as autoridades constituídas do Estado do Paraná reflitam sobre o episódio e tirem uma lição sobre os fatos, principalmente restabelecendo a autonomia operacional da Polícia Militar do Paraná impedindo que episódios como ocorreram em relação ao Deputado Federal e Secretário Fernando Francischini, voltem a ocorrer.
 
Brasília, 07 de maio de 2015

MARLON JORGE TEZA
Coronel PM - Presidente da FENEME