Páginas

quinta-feira, 28 de março de 2013

Operação Olho Vivo.

A noticia veiculada abaixo, é uma boa iniciativa da 13 CIPM. Essa experiencia foi  implantada na 35 CIPM, Iguatemi, sob o comando do então Maj PM Vieira, com o apoio do DMT. Fomos juntos a Recife e após reuniões com condominios e treinamentos de porteiros, foi instalado a operação solenemente em praçã publica, no bairro, com a presença do CG à época, Cel PM Santana. Alguns interesses escusos da associação de condominios e a mudança do cmdo da unidade, inviabilizou o projeto. Uma pesquisa, sobre o assunto seria importante para essa nova fase.




PM vai capacitar porteiros para coibir assaltos em condomínios

Postada , 27 Março, 2013 às 14:07
Seu Zé é um porteiro prestativo. Um estranho faz um sinal para cima, cumprimentando um morador, e ele logo abre o portão. Educado, dá informações sobre a vida dos condôminos a desconhecidos. Para agilizar o trabalho, basta alguém chegar com crachá no peito e ele libera a entrada. Seu Zé talvez não saiba, mas o prédio onde ele trabalha tem uma grande probabilidade de ser assaltado. E por culpa dele.    
 
É que comportamentos como o de Zé facilitam muito a ação de quadrilhas, como as que promoveram uma onda de assaltos recente em Salvador. Por isso, a partir de agora, alguns porteiros vão ter que entender o bê-á-bá da polícia para evitar a ação de bandidos. Cerca de 50 deles serão treinados pela Polícia Militar com o objetivo de diminuir os arrastões em apartamentos.
 
Segundo o major Luís Paraíso, comandante da 13ª CIMP (Pituba), o treinamento vai ser baseado no programa De Olho Vivo, criado pela polícia pernambucana e que reduziu o número de assaltos a edifícios no Recife. Policiais da unidade irão para Pernambuco, onde serão capacitados a treinar agentes de portaria indicados na reunião do Conselho Comunitário de Segurança da Pituba. “Serão normas de segurança de como eles devem proceder com visitantes, pessoas estranhas e até com os moradores”, diz o major.

Enquanto não ocorre o treinamento, uma cartilha foi confeccionada com algumas dicas e vai ser distribuída aos porteiros. “A cartilha será levada para uma reunião hoje (ontem) à noite para a aprovação do conselho. Aprovada, será repassada para os porteiros”, explicou o major. 
 
O major insiste que a onda de assaltos recente contou com falhas dos porteiros, como o roubo ao Edifício Ilha do Caribe, ocorrido no início deste mês, no Parque Júlio César, em que o porteiro não percebeu quando os bandidos tiveram acesso ao prédio pela garagem. “A intenção é que estes profissionais fiquem mais atentos e acionem a polícia”, afirmou o major.
 
A ideia é apertar o cerco contra os assaltos aos edifícios. De acordo com o Nilton Tormes, da 16ª DT (Pituba), existe o projeto de se criar uma rede integrada entre os porteiros, onde todos ficariam de olho nos prédios vizinhos e se comunicariam através de rádios ou celulares. Mais um item inspirado no projeto De Olho Vivo. “Os porteiros sabem quem são os moradores e ficariam atentos à movimentação nas ruas. Juntos, eles formarão uma rede que estará em comunicação constante entre si e com a polícia”, disse o delegado.

As informações são do Correio da Bahia.
Foto: Jornal O Extra

terça-feira, 12 de março de 2013

8 de Março de 2013: um devir policial militar na Bahia

  Visite nosso site
aopmba.com.br/


Hoje comemoramos mais uma vez o dia 8 de março em homenagem à histórica luta das mulheres por melhores condições de trabalho, por uma vida mais digna e sociedades mais justas e igualitárias. Apesar das divergências existentes sobre os verdadeiros fatos que deram origem ao 8 de março, até hoje considerados eivados de dubiedades e maquiados por muitos estudiosos da questão, tais controvérsias não desvalorizam o significado histórico que esta data adquiriu no caminho das mulheres em busca da sua libertação.

O dia 8 de março, portanto, é um dia de luta! E, nesse sentido, este ano, a data terá, com certeza, um significado especial para as policiais militares baianas, principalmente para os 27 Sargentos e 78 Soldados que formaram a primeira tropa policial militar feminina da Bahia, pois, após 22 anos, a promoção da Capitã ANA FAUSTA DE ASSIS ARAÚJO ao posto de Major do Quadro de Oficiais Bombeiros Militares da PMBA, abre as portas do oficialato superior para as mulheres da corporação.

Sem tirar o mérito das integrantes do quadro de saúde da Polícia Militar da Bahia que já galgaram ao oficialato superior, com meus preconceitos e estereótipos, faço minhas as palavras da Capitã PM Denice Santiago em uma rede social: “só quem sabe o que é ser oficial QOAPM, QOPM e QOBM entende nossa luta. A guerra é outra; a missão é outra; a luta por reconhecimento profissional ... é outra... ser uma major QOPM ou BM, é uma celebração maior, em especial em uma corporação misógina como a nossa”.

Entendo perfeitamente a fala da minha amiga e irmã de armas, pois, na cultura policial militar, as relações de poder estão atreladas à autoridade formal que se modifica quando os policiais e as policiais são promovidos. Assim, apesar de na Polícia Militar da Bahia, ao contrário de outras corporações onde existem diferenças de quadros e uma legislação específica para as mulheres, não haver discriminação legislativa e todos serem iguais perante a Lei, sou forçado a reconhecer, no que se refere à diferença da trajetória profissional das mulheres em relação a dos homens, que essa igualdade nem sempre se reflete no olhar de quem aplica a Lei.

Assim, a partir da célebre frase de Simone de Beauvoir em sua obra “O Segundo Sexo”: “On ne naît pas femme, on le devient” (“Não nascemos mulheres, tornamo-nos mulheres”), no que se refere às dificuldades criadas pela própria sociedade no que se refere a possibilidade de acesso das mulheres às funções tidas como eminentemente masculinas, como ressaltado por Angela Melo, em seu trabalho de conclusão do curso de Psicologia intitulado A NOVA FACE DE EVA: a constituição de mulheres em policiais militares na Bahia, também, poder-se-ia dizer que essas profissionais de segurança pública: "Não nascem mulheres nem policiais militares, tornam-se mulheres policiais militares”.

Nesse sentido, entendo que a questão levantada pela Capitã Denice Santiago é fundamental e crucial, visto denunciar o caráter eminentemente artificial da categoria “feminina” para o ser humano policial. Afinal, como alerta Angelamelo, se nenhuma instituição é uma ilha, pois a sociedade em que ela se insere a permeia e é permeada por ela, é óbvio que os estereótipos sociais do que representa ser homem e ser mulher estão refletidos nas instituições policiais militares, onde se reproduzem os mesmos padrões sociais estabelecidos para a mulher fora dela, através dos papéis que mantém as relações de dominação do masculino sobre o feminino, haja vista o masculino ser o sujeito do trabalho apresentado como universal.

Nessa lógica, para Angela Melo: a identidade dessas policiais militares baseada na diferença, passa por um processo de redefinição, ou seja, de reconstrução de uma nova face para Eva, que insiste em ser mãe, esposa, dona de casa, mas, também, policial militar.

Assim, não entendo como utópica ou petulante a pretensão da Capitã Denice de ocupar a cadeira mais alta do Quartel dos Aflitos, colocando a sua aflição pelas mudanças pelas quais luta num “devir”, na perspectiva de transformação que, podendo ser limitação, pode igualmente expandir-se para um gesto de libertação, pois “devir” é nunca imitar nem fazer como, nem se conformar a um modelo, seja de justiça ou verdade.

Com as minhas continências a todos os promovidos, no ensejo das comemorações de mais um 8 de março, saúdo, particularmente, a todas policiais militares baianas, em nome das Capitas PM Renata Stanchi e Bruna Telles e da Major BM Ana Fausta, pois, se, como nos ensina Deleuze: “ os devires não são fenômenos de imitação nem de assimilação, mas de dupla captura, de evolução não paralela, de núpcias entre dois reinos”, faço votos de que, em termos de PMBA, estas sejam a do feminino com o masculino na gênese de uma nova corporação.

*Antonio Jorge Ferreira Melo é coronel da reserva da PM-BA, professor e pesquisador do Progesp (Programa de Estudos, Pesquisas e Formação em Políticas e Gestão de Segurança Pública) da Ufba, da Academia de Polícia Militar e do Centro Universitário  Estácio da Bahia.

Brincando com a Fé e se aproveitando$.

Procuro sempre nesse Blog, comentar assunto de segurança publica, evitando trazer fatos politicos, principalmente partidarios, mas o fato abaixo me deixou perplexo e sem entender como em um pais do porte do Brasil se admite ações do tipo que  veremos no video. É um acinte a honestidade, a moral e a Fé das pessoas. Faz-se necessário a intervenção do Congresso Nacional e da Policia.

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=35bnmSimN9Y

quinta-feira, 7 de março de 2013

Cicom, Videomonitoramento, quando meu Deus?



Enquanto o desleixo, incompetência, desconhecimento técnico, vaidade exarcebada e até corrupção imperam nos órgãos encarregados de colocarem a Central de Videomonitoramento e a Central Integrada de Comunicações em funcionamento, a população e os próprios policiais ficam reféns da maior ou menor eficiência da atuação dos marginais na cidade. Não é admissível que os dois orgaõs, vitais para a eficacia do policiamento em  Feira de Santana e região, fiquem sem câmeras por falta de software especifico ou sem internet para consultas a Infoseg. Providências tem que ser adotadas, cabeças devem rolar, mas a segurança publica não pode continuar a ser um conto, uma fábula,  nas mãos de gestores incompetentes, que não tem compromisso ou não conhecem como po-la em prática.

Corpo estranho, sem nada ganhar!

Vejo com bons olhos a atuação das associações. fiscalizando o cumprimento às deliberações do Comando da PM, em relação ao conforto e bem estar da tropa, nas diversas situações em que os policiais militares são empregados. Sabemos que a falta de zelo, de compromisso, de alguns, comprometem as diretrizes da Corporação e causam desconforto aos seus integrantes , que acaba refletindo nas atividades  a desempenhar e em ultima analise resulta em prejuizo a população. Uma coisa no entanto me intriga: Esta faltando lideres na Policia Militar? Onde estão as associações dos Sub ten e sargentos, de cabos e soldados? . È preciso que pessoas estranhas a corporação, chefiem, dirijam essas inspeções, façam as reinvidincações? Entendo o desejo , o zelo deles, que sacrificam suas vidas particulares, em defesa dos policiais militares, enquantos esses "dormem em berço esplendido". Acordem, vibrem, lutem por seus interesses. afinal a PM é de voces, eles estão fazendo o papel que voces deviam fazer , a troco de nada, já que todas as vantagens que se consegue,não vão para eles que não são funcionarios e portanto policiais militares.