Páginas

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Dep Colbert Martins defende a nova mentalidade da PM.

O dep. federal Colbert Martins defendeu em um artigo em seu blog, a mentalidade nova dos policiais militares que não aceitam mais serem considerados como integrantes de uma corporação a serviço do governo e sim do Estado, deixando também de ser força auxiliar do exército e sim uma organização a serviço dos cidadãos.

Prisão de Prisco mascara reais necessidades de segurança pública

“O rigor da prisão do líder dos policiais militares e vereador Marco Prisco não vai mudar a situação em que vive o sistema de segurança pública no Brasil, nem tampouco o conceito que a população tem das reais medidas que devem ser adotadas contra a criminalidade”. Em resumo, esta é a opinião do suplente de deputado federal Colbert Martins (PMDB), para quem as crises que rotineiramente atingem as polícias devem ser analisadas como um dos fatores que demonstram que a segurança do cidadão ainda é tratada em segundo plano.

Para Colbert Martins, a discussão não é a legalidade ou não da prisão, mas sim “a consolidação de uma liderança como Marco Pisco, principalmente a partir de uma mudança de mentalidade que vem ocorrendo na Polícia Militar, que é a força armada mais ostensiva contra a violência urbana, mais próxima do cidadão”.

“A PM cada vez mais sai do seu papel de uma polícia a serviço da opressão e dos interesses de quem está no governo, revelando que não mais tolera a realidade em que vive o policial brasileiro. E não é com esse tipo de opressão do Estado contra a polícia que a sociedade vai ter a segurança que precisa, que deseja”,avalia o suplente de deputado.

Colbert Martins cobra dos governos medidas efetivas de modernização e valorização das forças de segurança e investigação, como as polícias federais e estaduais, aliadas a outras iniciativas já muito bem conhecidas na educação e no social, como forma de reduzir a criminalidade. “Um exemplo é a PEC 300, aprovada por unanimidade em primeiro  turno, há mais de quatro, na Câmara dos Deputados, mas até hoje boicotada pelo governo para a segunda e última votação”, destaca. 

“A opressão às lideranças que se opõem aos que estão no poder ou às aspirações consistentes da sociedade organizada sempre foi o caminho daqueles que insistem em não ouvir a velha e conhecida voz rouca das ruas”, conclui Colbert.