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terça-feira, 9 de setembro de 2014

Vamos desmilitarizar a Polícia Civil?

Acabei de ver a notícia da prisão dos sequestradores do advogado, encontrado morto, em Salvador. O que me chamou mais a atenção, foi a presença de dois policiais civis, de máscaras, capacetes, gandolas, deviam estar de coturnos, não deu pra ver. Em um momento que pregam a desmilitarização da PM, não dá pra entender.

A preocupação de um Delegado

Em vez de se preocuparem em combater a criminalidade, ficam se preocupando com vaidade pessoal:



quinta-feira, 5 de junho de 2014

Dep Colbert Martins defende a nova mentalidade da PM.

O dep. federal Colbert Martins defendeu em um artigo em seu blog, a mentalidade nova dos policiais militares que não aceitam mais serem considerados como integrantes de uma corporação a serviço do governo e sim do Estado, deixando também de ser força auxiliar do exército e sim uma organização a serviço dos cidadãos.

Prisão de Prisco mascara reais necessidades de segurança pública

“O rigor da prisão do líder dos policiais militares e vereador Marco Prisco não vai mudar a situação em que vive o sistema de segurança pública no Brasil, nem tampouco o conceito que a população tem das reais medidas que devem ser adotadas contra a criminalidade”. Em resumo, esta é a opinião do suplente de deputado federal Colbert Martins (PMDB), para quem as crises que rotineiramente atingem as polícias devem ser analisadas como um dos fatores que demonstram que a segurança do cidadão ainda é tratada em segundo plano.

Para Colbert Martins, a discussão não é a legalidade ou não da prisão, mas sim “a consolidação de uma liderança como Marco Pisco, principalmente a partir de uma mudança de mentalidade que vem ocorrendo na Polícia Militar, que é a força armada mais ostensiva contra a violência urbana, mais próxima do cidadão”.

“A PM cada vez mais sai do seu papel de uma polícia a serviço da opressão e dos interesses de quem está no governo, revelando que não mais tolera a realidade em que vive o policial brasileiro. E não é com esse tipo de opressão do Estado contra a polícia que a sociedade vai ter a segurança que precisa, que deseja”,avalia o suplente de deputado.

Colbert Martins cobra dos governos medidas efetivas de modernização e valorização das forças de segurança e investigação, como as polícias federais e estaduais, aliadas a outras iniciativas já muito bem conhecidas na educação e no social, como forma de reduzir a criminalidade. “Um exemplo é a PEC 300, aprovada por unanimidade em primeiro  turno, há mais de quatro, na Câmara dos Deputados, mas até hoje boicotada pelo governo para a segunda e última votação”, destaca. 

“A opressão às lideranças que se opõem aos que estão no poder ou às aspirações consistentes da sociedade organizada sempre foi o caminho daqueles que insistem em não ouvir a velha e conhecida voz rouca das ruas”, conclui Colbert.                 

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Pessoas dentro da farda. Ou: Enterros sem artistas da Globo

Ruy Castro escreveu na Folha de hoje uma coluna que eu gostaria de ter escrito, a despeito das minhas divergências com aspectos da política de segurança pública do Rio. Leiam.

*
A 13 de março último, o aspirante a oficial da PM, Leidson Alves, 27 anos, foi morto com um tiro na cabeça por traficantes durante um patrulhamento no morro do Alemão. Foi o 19º PM morto neste ano no Rio, sendo 13 em emboscadas parecidas –alguns quando estavam de folga. A 7 de abril, ao voltar para casa, outro PM, Lucas Barreto, 23, foi capturado em São Gonçalo e levado para uma favela. Deram-lhe oito tiros, a maioria nas pernas, e o jogaram num matagal.

Desde então, não sei a quantas anda a estatística de PMs cariocas mortos ou feridos –não em combate, como de praxe no ofício, mas pelas costas, à traição. Nem sempre os jornais registram que o policial assassinado era jovem, recém-casado, filho exemplar ou pai de filhos. Artistas da Globo não vão a seus enterros. Não se sabe de missas por suas almas e, na verdade, ninguém está interessado. É como se não houvesse uma pessoa dentro da farda.
Nas últimas “manifestações” no Rio, elementos brandiram cartazes dizendo “Fora UPP” e “UPP assassina”. É fácil protestar contra as Unidades de Polícia Pacificadora. Quando um policial comete um excesso ou mata alguém, pode enfrentar processo, ser expulso da polícia ou ir preso. Mas ainda não se viu nenhum cartaz dizendo “Fora traficantes”. E, no entanto, contra a violência destes, não há recurso –a comunidade tem de aceitar calada os tapas na cara, o estupro de suas filhas e as execuções sumárias de quem eles considerem suspeitos.
É difícil acreditar que essa hostilidade à polícia parta de gente de bem nas comunidades. Os números mostram que, com as UPPs, as mortes diminuíram, os serviços aumentaram e sua economia cresceu.
Tais dados são lesivos, isto, sim, aos traficantes, às milícias, aos que vivem das migalhas do crime e a políticos que, para sobreviver, precisam que as UPPs fracassem.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Um monstro criado pelo poder e agora?



Aprendi aqui!



Eu já disse e repito: Prisco cresceu por falta de líderes na PM. O Clube dos Oficiais passou a administrar plano de saúde, as associações de sub ten e sgt, a de CB e Sd, tem o mesmo presidente a décadas e não representam mais os praças da PM. Quem surge? Prisco, utilizando indevidamente  o título de sd Prisco , se tornando o líder da PM, ( me revoltei quando na conferência nacional de segurança pública, o vi representando a Bahia, indicado pelo governo e pregando o fim da PM) falando, reclamando e fazendo tremer a administração estadual. Fomos aconselhados a não " bulir" com ele, que foi líder em 2001 e hoje mudou de lado. Criamos um monstro! Que soube ocupar os espaços e trafegar onde fosse conveniente. Eleito  vereador, vai ser eleito deputado estadual (ainda mais agora), e se brincarmos conduzir por excesso de votos , outros candidatos que estejam na sua legenda.
Amo a PM, nela convivi 42 anos, tenho 61, estudei no CPM, aos 14, não posso admitir burrice, falta de liderança, medo, conviniencia ou aceitação de simplesmente interesses políticos acima de tudo.
Por culpa de vocês, deixem Prisco em paz.
Não bulam com o ten cel Edmilson Tavares.

A população e a PM merecem respeito!

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Uma nova PMBA!




Ainda resta uma esperança: não fui a favor da greve por me  preocupar com o viés político, que surgiu. Não gosto da liderança de Marcus prisco que se auto intitula soldado Prisco,  ao meu ver um estelionato funcional, já que ele não é policial militar e declara ostensivamente a favor da desmilitarização da PM, que sou contra ( depois explico porque e essa greve provou), e desrespeita qualquer hierarquia, que  existe nos hospitais, nas construtoras, na imprensa e pasmem, na câmara de vereadores, onde ele é um dos " chefes". Mas dai ignorar o idealismo de alguns líderes ( queroesquecer os pelegos, que como aqui em Feira, dirigem sindicatos há mais de 20 anos), entre eles o Ten cel Edmilson Tavares, que com sua posição incomodou muita gente e pode, se deixarmos, talvez, pagar muito caro por sua coragem, ( em 2001, os que apoiaram estão no governo hoje). Precisamos de líderes e o governo e "eles" sabem. Serão aceitos ou não, a depender do lado que estejam, ( o mimetismo político, o alpinismo funcional é surpreendente). Nao podemos abandonar a corporação, não podemos abandonar ten cel Edmilson, devemos a partir de agora mostrar a comunidade o que somos: O Estado parou sem nois, porque a educação está falida, a distribuição de renda é injusta, o exemplo dos políticos é vergonhoso , educação não existe e só resta a ação policial, que parada,dá no que deu. Meus camaradas PM vamos aproveitar este momento e expurgar da nossa corporação, os corruptos, aproveitadores, propineiros, matadores, alpinistas e mostrar a população que sentiram nossa falta que somos, como diz meu neto: "do bem". Aí sim ocuparemos nosso espaço , a nossa querida e centenária PM agradece e a população também .

continuo depois, quando diminuir minhas emoções!

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Exército X Policia Militar









Estou preocupado, a greve da PM só faz animar a bandidagem, os homicídios, saques, assaltos aumentam infinitamente. Fica claro para todos a importância da PM, até  para o governo, mesmo que não queira reconhecer a falência da educação e consequentemente da segurança pública. É necessário negociar, parar o orgulho, o autoritarismo, tão combatido nos governos anteriores, pelo bem da população.
Fiquei mais preocupado ainda, com a notícia que tropa do Exército especialista, já se encontra na Bahia. Especialista em que? Tiro de canhão, guerra, guerrilha ? Conhecem a Rua Nova, queimadinha, George Américo, tem curso de policiamento ostensivo, abordagem urbana, legislação de trânsito, controle de distúrbios civis, possuem informações ou conhecem bandidos contumaz? Não ! Esse não é o caminho, é preciso compreensão, respeito aos cidadãos e sobretudo amor ao próximo para saber dar uma solução favorável a comunidade e não perseguição e massacre aos " inimigos" armas dos governos anteriores.





Uma reflexão !

                                         





A população vai ter que começar a entender que a Policia Militar tem  um valor inestimável no funcionamento das atividades comerciais, financeiras, educacionais, esportivas etc. Em um pais onde a corrupção impera e o exemplo dos detentores do poder é sempre negativo, a sua presença é vital na manutenção  da ordem publica. Faz-se necessário entendermos que ela tem mazelas, desvio de conduta como em todas as organizações, mas é imprescindível no dia a dia  da comunidade. Infelizmente,  os sociólogos, policiologos, acadêmicos, pensadores, OAB e direitos humanos não podem ir agora pra rua resolver os problemas com suas teorias, então vamos repensar e valorizar o policial militar.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

A dança do Maj Estrela.

Tenho demorado de expressar minhas opiniões no blog, para evitar uma máxima que sempre circula na corporação : " quando ele estava na ativa, não fazia nada, agora quer ser o salvador da pátria". Como estou na reserva, fico observando, torcendo e vibrando com o sucesso da PM, até porque deixei nela, com muito orgulho um embrião, hoje capitão , que representa os meus sonhos interrompidos pela necessidade  legal de me inativar. Hoje porém, fiquei sensibilizado em opinar sobre a "dança do major". O que é que o cidadão precisa? Uma polícia que resolva os problemas do cidadão, como cidadão, humano, participativo, baiano e por isso contagiado com o clima da Bahia ou um robót , treinado, insensível que não sente a vibração da comunidade. A participação do major Estrela, é a demonstração que o policial é um indivíduo da sociedade, fardado, com a missão de proteger, sem deixar sua baianidade, parodiando CHE, "endurecer sem perder a ternura". O resto é preconceito!

Em defesa do Major Estrela e seu “Lepo Lepo”


O Major Estrela foi meu professor na Academia. Um dos melhores. Suas aulas descontraidíssimas ajudavam a passar o sono nos dias em que tínhamos aula após uma noite desgastante no serviço de sentinela. Todo mundo gostava – acho até que recebeu menções honrosas de várias turmas por sua habilidade cênica nas aulas.
Agora seu bom humor ganhou o mundo. Circula na internet e nos noticiários baianos um vídeo do oficial dançando fardado o “Lepo Lepo”, hit de sucesso da banda Psirico, que está quase garantida como música do Carnaval de Salvador. Após ser convidado pela cantora Carla Cristina, que animava a apresentação do Plano de Carnaval da PMBA, ele “se jogou” no palco:
Não deu outra: uma horda de defensores da “tradição militar”, da “postura e compostura” e outros conceitos que assumem formas diversas de acordo com as vaidades, quimeras e conveniências pessoais, condenaram a atitude do Major, chegando a afirmar que cenas como essa “envergonham a instituição”.
Coisa de quem está acostumado a policiar o corpo do outro mesmo quando o outro não está atingindo ou violentando ninguém. É a lógica do preconceito, que está em quem enxerga, não em quem é visto. Ou seja: o que faz entendermos que um policial dançando é uma “vergonha”? Qual o desdobramento, para a dimensão profissional, de uma dança? Em que livro sagrado está dito que isso prejudica a prestação do serviço público de qualidade, principalmente considerando as circunstâncias do evento?
Outra coisa. A dança do major é consequência natural do contexto em que o evento foi desenvolvido. O Comandante Geral da PM tem razão quando publicou em seu perfil do facebook: “Quantos de nós já não reclamamos de encontros onde nossos superiores falavam sem ouvir, horas a fio, enquanto a tropa em forma, incomodada, apenas aguardava o fim do monólogo? Os tempos são outros”.
Já tive vergonha de muitos policiais Brasil afora. Sinto isso geralmente quando vejo cenas de constrangimento, violência ou abuso contra o cidadão. O pior é que muitos dos protagonistas dessas cenas vivem de cara fechada, herméticos, durões. Prefiro o “Lepo Lepo” do Major Estrela, que me faz rir e ter acesso a sua humanidade descontraída.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

A Policia Militar e o Vandalismo;

Tenho lido, visto e ouvido diariamente, opiniões, criticas e comentários sobre a atuação da Policia Militar, na proteção dos bens e dos cidadãos nas manifestações democráticas contra ou a favor de diversas situações a que estão submetidos os cidadãos brasileiros. A presença da PM é requisitada, solicitada ou simplesmente esperada porque a comunidade não consegue ter uma vida normal e tranquila sem a sua presença. Enquanto tudo ocorre normalmente, dentro dos padrões democráticos e de respeito mútuos, fica tudo bem. Quando um grupo de desordeiros, baderneiros, com um nome estrangeiro, sofisticado começa a atuar, destruindo patrimônios públicos e privados, transporte coletivos, viaturas policiais, e a PM para preservar esses bens começa a atuar, recebendo pedradas, coquetéis molotov entre outras agressões e como lei natural de defesa pessoal e dos patrimônios, reage com energia e força proporcional a sofrida, ou necessária para conter a turba, é bombardeada por entidades de Direitos humanos, OAB, MP e setores da imprensa, qualificando-a de violenta, despreparada, arbitraria entre outros adjetivos vis. Realmente, não sei o que pensar: os governadores e autoridades da área para preservar seu prestigio ou seus cargos, em bloco, apoiam as criticas e ameaçam os policiais, que por dever de oficio e estrito cumprimento do dever legal têm que agir sob pena de serem enquadrados pelo código penal militar, por desobediência legal, omissão etc. Será que os policiais não prefeririam estar em casa junto com seus familiares e assistir pela televisão o 'quebra quebra' e comentar os fatos com os amigos? Será que não seria melhor esta em um "baba" ou uma sessão de cinema? Não, são obrigados pelo exercício da profissão a atuar na baderna e na desordem protagonizadas por um bando de vândalos, desordeiros, capitaneados por ONGS, às vezes estrangeiros com interesses escusos. O que fazer? Continuar atuando, sendo agredido, criticado por pessoas confortavelmente instaladas em estúdios, escritórios, sob-holofotes ou não atuar, deixar que os "cidadãos" destruam tudo, incendeiem os bens e juntos com aqueles órgãos lamentem depois do ocorrido, a ação daqueles "inocentes” manifestantes. Esta na hora de pensar!!!