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quarta-feira, 22 de maio de 2013

Aspirante rebate críticas à atuação da Polícia Militar em Ibicaraí

De pequenas atitudes nasce um grande oficial. Ficar calado e reclamar nos corredores, não nos leva a nada, è preciso agir, lutar, mostrar  as razões:



Agradeço em nome da 63ª CIPM pela referência elogiosa ao nobre trabalho da Polícia, referido no início do texto, mas acho um tanto paradoxal as palavras do blogueiro que seguem, especialmente no que diz respeito ao constrangimento das pessoas. Um bom jornalista deve pautar sua conduta na divulgação dos fatos, com imparcialidade, devendo pesquisar devidamente as informações para não incorrer no risco de divulgar informações erradas ou que não se baseiem nos valores que regem, ou devem reger, a conduta da sociedade. Vamos aos fatos:

A arma é o instrumento de trabalho do policial militar. A Constituição Federal, especialmente no artigo 144, dá ao policial o direito de usar a força necessária para conter a violência, preservar a ordem pública e defender os bens mais importantes das pessoas, que são a vida, a liberdade e o patrimônio, e para tanto a legislação brasileira dá ao policial a prerrogativa de usar arma de fogo.

Quando um policial aborda um indivíduo, ele não sabe quem é o indivíduo, não sabe se este porta arma de fogo ou qualquer outra arma ou instrumento que possa colocar em risco a vida do próprio policial ou dos cidadãos. Por conta disso quando há abordagem de qualquer tipo, o policial militar deve, antes de mais nada, manter a sua segurança e a segurança das outras pessoas, verificando inicialmente por meio da abordagem, da verificação, da busca pessoal e da identificação, se aquele indivíduo oferece risco ou é cidadão de bem. 

Tenho em mãos inúmeros vídeos em que policiais são mortos por bandidos justamente por agirem sem manter essa segurança na abordagem; nesses vídeos alguns indivíduos reagem, armados, à abordagem e provocam tragédias matando policiais e cidadãos de bem que estavam no entorno da abordagem. Quanto à intensidade das abordagens a motocicletas, motonetas e ciclomotores, indico ao nobre blogueiro que busque as estatísticas da Secretaria de Segurança Pública para ter acesso aos índices de CVLI (Crimes Violentos Letais e Intencionais) e CVP (Crimes Violentos contra o Patrimônio) praticados utilizando veículos de duas rodas. Na cidade de Itabuna já chegou a ser registrado o índice de 20 motos roubadas em apenas 5 dias. 

A cada 10 mortes provocadas por arma de fogo, metade é provocada mediante utilização de motos, isso sem contar a quantidade de roubos utilizando as motos como instrumento. Eu pergunto ao nobre blogueiro: Quer que Ibicaraí apresente os mesmos índices da cidade de Itabuna? Quantas motos foram roubadas na cidade de Ibicaraí nos últimos 5 meses? Quantos crimes foram praticados na cidade de Ibicaraí utilizando motos? A polícia Militar deve atuar não apenas na repressão aos crimes, ou seja, depois que acontecem, mas, essencialmente, na prevenção aos crimes, isto é, tomando medidas para evitar que os crimes aconteçam. Se Ibicaraí começar a obter os mesmos índices de crimes de Itabuna, a polícia militar será a primeira a receber críticas. 

Estamos sendo criticados por evitar os crimes! As nossas operações são realizadas em toda a cidade. Se o nobre blogueiro tivesse a paciência de continuar acompanhando o nosso trabalho no dia 18, teria a oportunidade de perceber que ao sair do centro da cidade, fomos à entrada do bairro do Corina Batista para fazer a mesma operação. Semana passada fizemos a mesma operação no bairro novo e no mutirão. Fico preocupado também com os comentários do nobre blogueiro no que diz respeito ao uso de chinelos na condução de veículos. O artigo 252 IV da lei 9.503/97 proíbe a utilização de calçados que não se firmem nos pés na condução de veículos automotores. 

O legislador se preocupou apenas com a segurança das pessoas, já que muitos acidentes são provocados porque o condutor engancha o "chinelo" nos pedais; eu mesmo presenciei um incidente de trânsito, quando um condutor invadiu a calçada na Avenida São Vicente de Paula e quase atropelou uma senhora e seu netinho de 9 anos. Ao abordar o condutor, este mesmo admitiu que seu "chinelo" enganchou no pedal. Fazer cumprir a lei para manter a segurança das pessoas é errado, nobre blogueiro? Eu desafio qualquer que seja a me ver usando "chinelos" na condução do meu veículo particular, ou sequer me ver sem utilizar o cinto de segurança. Procuro dar o exemplo! Algumas pessoas na cidade me chamam de Tenente "chinelo" pela minha rigorosidade no cumprimento da lei. 
Eu gosto disso! Só me incentiva a buscar trabalhar com ainda mais vontade no cumprimento das leis. E para aqueles que acham que sou rigoroso apenas no trânsito eu disponibilizo um relatório de minhas atuações na cidade de Ibicaraí desde que cheguei. Quem tiver acesso verá que prendi vários traficantes, assaltantes, apreendi drogas e armas, além de muitas outras ocorrências. Com apenas 4 meses de trabalho na cidade já recebi elogio em minha ficha de assentamentos funcionais 3 vezes. Outro aspecto que me causa estranheza é o fato de me criticarem pela apreensão dos veículos neste sábado dia 18.
Todos os condutores que tiveram seus veículos apreendidos ou não possuíam ACC (Autorização para condução de ciclomotores), ou não tinham CNH (Carteira Nacional de Habilitação), ou tinham CNH vencida, ou possuíam o CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos) em atraso. A lei 9.503/97 diz em seus artigos 162 I, V e 230 V que tais condutas pressupõem a apreensão dos veículos ou o recolhimento da CNH. Os condutores de ciclomotores devem possuir ou a ACC ou a CNH, vide resolução 050/98 do CONTRAN.

Ademais, minha conduta como agente público deve ser pautada nos princípios basilares da administração pública, quais sejam o Princípio da legalidade, Princípio da Impessoalidade e Princípio da Moralidade. Estes princípios determinam que eu aja dentro da lei e não me permitem agir de uma forma com um cidadão, e de forma distinta com outro cidadão. O nobre blogueiro citou nomes de pessoas importantes da cidade. Parabéns! Senti falta dos nomes dos outros cidadãos condutores que não são donos de estabelecimentos e não tiveram seus nomes citados e defendidos da mesma forma. As pessoas criticam tanto os políticos corruptos, mas quando tem oportunidade procuram dar o velho jeitinho. Não aceito essa conduta. Outra coisa interessante: Guinchos servem para transportar veículos. Quando meu carro quebrou, utilizei um guincho. Ter seu veículo guinchado em nada fere a honra ou a moral de alguém.

Minha atuação seguiu estritamente o ordenamento jurídico brasileiro em seus princípios e valores. Cumpri a lei e é o que continuarei fazendo. Pessoas sem ACC ou CNH conduzindo veículos de qualquer natureza, oferecem risco às vidas de outros condutores e pedestres, pois não são aptos, condicionados e preparados para conduzir veículos. Enquanto Oficial da Polícia Militar da Bahia eu for, permanecerei, de forma incessante, lutando para manter a segurança de todos e garantindo às pessoas o direito a um trânsito seguro. Mais uma vez o meu muito obrigado e que o onipotente Arquiteto do Universo abençoe a todos nós.
 ASP. PM Carlisson – 63ª CIPM

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Descaso ou incompetencia?

 Há tempo venho comentando a falta de direcionamento efetivo nas ações de segurança publica. Ja passou a época de propaganda, inaugurações, vídeos e outros marketing que não trazem resultados palpáveis, concretos que dêem a população a tranquilidade que tanto precisam. A absorção das comunicações pela SSP em detrimento da Policia Militar, administrado por "estranhos no ninho", vem causando isso, sem que se obtenha uma solução definitiva. O esforço do governador na aquisição de novas viaturas (não vemos mais viaturas "soltando os pedaços" ou empurradas em via publica), esbarra na incompetência de sei lá quem. O que sei é que faltam medidas urgentes técnicas e voltadas para o povo e não para marketing pessoal. A inauguração pura e simples de SICOMs não resolvem, precisamos de eficiência, dedicação e amor a causa.

Vejam o resultado:


 




http://blogdafeira.com.br/

Segurança em Feira: câmeras no centro da cidade estão desativadas

Instalada em 2011 pela Prefeitura de Feira de Santana e Governo do Estado, a Central de Videomonitoramento de câmeras instaladas no centro da cidade está praticamente parada.
Das 16 câmeras que foram instaladas apenas uma está em condições de uso, mas na Central falta um software para fazer funcionar o sistema.
No início deste ano, o coronel da PM, Claudio Brandão lamentou o processo de desativação da central na Seprev (Secretaria Municipal de Prevenção à Violência) que ele ajudou a montar como coordenador de tecnologia da PM da Bahia. De lá pra cá a situação só piorou.
O ‘sucateamento’ do  equipamento  parece fazer parte da velha estratégia de governo de desconsiderar ações do antecessor.

Segurança em Feira (2): Cicom da PM também não funciona

Inaugurado em fevereiro deste ano, com a presença do governador Jacques Wagner, o Centro Integrado de Comunicação (Cicom) da Polícia Militar em Feira de Santana, como a Central de Videomonitoramento, também não está funcionando.
O Cicom está instalado no Batalhão e trabalharia em sintonia com a Central do município. Mas não consegue operar porque a conexão com a internet  também não funciona.
A segurança pública em Feira de Santana está regredindo.

domingo, 12 de maio de 2013


 O governo da Bahia instituiu as camaras especiais tematicas para discutir as diversas reinvindicações e as ações de modernização da PMBA.  Salario digno e plano de carreira são as questões mais discutidas e reinvindicadas, por isto sugiro um estudo sobre o plano de carreira e de salarios da PM de RONDONIA.

 

RONDÔNIA INSTITUI CARREIRA ÚNICA E PADRÃO SALARIAL PARA PM E BM

O Governador do Estado de Rondônia, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 65° da Constituição Estadual, adota a seguinte medida.
Art. 1º Fica instituída a carreira única da Polícia e Bombeiro Militar de Rondônia a qual incia- se como soldado e encerra-se como Coronel de Polícia.
Art. 2º – A Polícia e Bombeiro Militar de Rondônia criará normas e mecanismos para a ascensão profissional.
Art. 3º – Unificam-se todos os quadros da Polícia e Bombeiro Militar ao Quadro de Policiais e Bombeiro Militares Combatentes, exceto o Quadro dos médicos que permanecesse conforme se encontra na lei.
Art. 4º – Deixa de existir o número de vagas para promoção, havendo progressão funcional conforme tabela em anexo.
Art. 5º – Todos os benefícios contidos nesta lei estendem-se aos policiais e bombeiro militares inativos, da reserva remunerada e as pensionistas.
Art. 6º – Deixa de existir o interstício e passa a ter progressão funcional conforme tabela do anexo I.
Art. 7º – Estabelece o Mês Março como sendo a data base do reajuste dos Policiais e Bombeiros Militares de Rondônia.
Art. 8º – Institui o reajuste anual para os Policiais e Bombeiro Militares no mesmo percentual concedido ao Fundo Estadual.
Art. 9º – A promoção para 2º Ten. será exclusiva dos subtenentes ou, quando não houver subtenente habilitado, deverá ser primeiro Sargento obedecendo ao critério da antiguidade.
Art. 10º – Cria-se a gratificação para os policiais e bombeiro militares que estejam exercendo função de monitor, instrutor e ou comandante de pelotões dos cursos de formação e profissionalização.
Art. 11º – Cria-se a gratificação de escolaridade para curso acima de 120horas/aulas no mesmo valor pago referente a um serviço voluntário. Os cursos ministrados serão os seguintes:
I – a Curso de Formação de Praças, o Curso de Formação de Soldado;
II – a Curso de Aperfeiçoamento de Praças, o Curso de Formação de Sargentos;
III – a Curso de Altos Estudos de Praça, o Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos;
IV – a Curso de Formação, os cursos superiores exigidos para o ingresso dos militares dos Quadros de Oficiais Militares QOPMA e ESPECIALISTAS.
Art. 12º – O Policial e Bombeiro Militar, quando completar trinta anos de efetivo serviço à Corporação, será promovido automaticamente ao posto ou graduação seguinte na escala hierárquica.
Art. 13º – Cria-se a gratificação de escolaridade para os cursos de pós-graduação, mestrado, doutorado, bacharelado no valor pago referente a dois serviços voluntários por cada certificado apresentado.
Art. 14º – Para a progressão funcional ao posto de coronel será exigido os cursos de bacharel em direito, Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais, Curso de Altos Estudos de Oficiais, curso superior de oficial, que serão ministrados a partir do posto de capitão pela PM/BMRO..
Art. 15º- Excepcionalmente, os (PM/BM), que a partir da publicação desta lei,farão jus à designação para os cursos constantes no Art.11, respeitando critério de antiguidade, na modalidade de Ensino à Distância para as disciplinas teóricas no âmbito de seus respectivos batalhões, sem prejuízo de suas atividades funcionais.
Art. 16° – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 17° -Revogam-se as disposições em contrário.
TABELA DOS QUADROS DE POSTOS E GRADUAÇÕES DA PM/BMRO E SEUS RESPECTIVOS VENCIMENTOS
Coronel PM
NÍVEL ÚNICO R$ 18.275,00
Tenente-Coronel PM
03 ANOS /NÍVEL 03 R$17.947,00
02 ANOS/ NÍVEL 02 R$17.321,50
01 ANO / NÍVEL 01 R$17.021,00
Major PM
03 ANOS/NÍVEL 03 R$ 16.832,50
02 ANOS/NÍVEL 02 R$ 16.521,00
01 ANO / NÍVEL 01 R$ 16.075,75
Capitães PM
03 ANOS/NÍVEL 03 R$ 15.887,25
02 ANOS/NÍVEL 02 R$ 15.530,75
01 ANO/NÍVEL 01 R$ 15.085,25
Primeiro-Tenente PM
03 ANO/NÍVEL 01 R$ 14.935,00
02 ANOS/NÍVEL 02 R$ 14.600,00
01 ANO/NÍVEL 03 R$ 14.150,50
Segundo-Tenente PM
03 ANOS/NÍVEL 03 R$ 13.854,00
02 ANOS/NÍVEL 02 R$ 13.542,00
01 ANO/NÍVEL 01 R$ 13.175,00
SubtenentePM
03 ANOS/NÍVEL 03 R$ 12.827,00
02 ANOS/NÍVEL 02 R$ 12.361,50
01 ANO/NÍVEL 01 R$12.130.50
1º Sargentos PM
03 ANOS/NÍVEL 03 R$ 11.965,00
02 ANOS/NÍVEL 02 R$ 11.499,50
01 ANO/NÍVEL 01 R$ 11.034,00
2º Sargentos PM
03 ANOS/NÍVEL 03 R$ 10.968,50
02 ANOS/NÍVEL 02 R$ 10.375,25
01 ANO/NÍVEL 01 R$ 10.026,75
3º Sargentos PM
03 ANOS/NÍVEL 03 R$ 9.939,25
02 ANOS/NÍVEL 02 R$ 9.473,75
01 ANO/NÍVEL 01 R$ 9.008,25
Cabos PM
03 ANOS/NÍVEL 03 R$ 8.892,70
02 ANOS/NÍVEL 02 R$ 8.310,00
01 ANO/NÍVEL 01 R$ 8.198,00
Soldado PM
03 ANOS/NÍVEL 03 R$ 7.238,20
02 ANOS/NÍVEL 02 R$ 6.850,00
1 ANO/NÍVEL 01 R$ 5.952,20
es: 

sábado, 11 de maio de 2013

A PM da Bahia dá exemplo de independência. Não se dobra à pressão da Fifa, do Ministério do Esporte, de Carlinhos Brown. Venceu o bom senso. As caxirolas foram banidas do Ba-Vi. Está travado um negócio que envolve R$ 3 bilhões…

1efe4 A PM da Bahia dá exemplo de independência. Não se dobra à pressão da Fifa, do Ministério do Esporte, de Carlinhos Brown. Venceu o bom senso. As caxirolas foram banidas do Ba Vi. Está travado um negócio que envolve R$ 3 bilhões...
Não adiantou lobby da Federação Baiana.
Nem pressão da Fifa.
Do Ministério do Esporte.
De Carlinhos Brown, o inventor do instrumento.
E da The Marketing Store, importante multinacional norte-americana.
Está travado um negócio de R$ 3 bilhões.
A Polícia Militar da Bahia baniu a caxirola.
O instrumento que deveria ser a 'vovuzela brasileira'.
O comando do Batalhão Especializado de Policiamento em Eventos teve peito.
E não só nas finais do Campeonato Baiano.
Mas em todos os jogos do Brasileiro, Copa do Brasil...
O torneio que o Bepe for responsável pela segurança.
Bastou o teste no dia 28 de abril.
Jogavam Bahia e Vitória.
50 mil caxirolas foram distribuídas na entrada do estádio.
A própria presidente Dilma Rousseff foi garota propaganda da novidade.
Mal ela poderia imaginar o que aconteceria no jogo.
Os chocalhos de plástico não ficaram mais do que 45 minutos nas mãos dos torcedores.
Com o Vitória vencendo fácil, fãs do Bahia se revoltaram.
E a nova Fonte Nova viu a primeira chuva de caxirolas da história.
Foi deprimente.
Centenas delas caíram nos gramados.
A cena foi constrangedora, ridícula.
Os jogadores tendo de recolher os instrumentos e jogá-los no lixo.
Um vexame.
A Bahia foi escolhida para o primeiro teste com o instrumento.
Se apostava na suposta docilidade do povo baiano.
Os defensores da caxirola erraram redondamente.
Policiais afirmam que tudo poderia ser ainda pior já neste domingo.
Com os torcedores enchendo as caxirolas de pedaços de ferro.
Seriam armas que poderiam ferir os rivais ou até jogadores.
A PM não teria condições de ficar chacoalhando cada caxirola antes do jogo.
Buscando verificar se estava cheia de plástico ou ferro.
Só a de plástico, para os soldados, já se mostrou imprópria para estádios.
E ela foi banida das finais.
A Federação Baiana não teve o que fazer.
A não ser se dobrar diante da postura dos policiais.
Se a entrada da caxirola fosse obrigatória, a PM não cuidaria da segurança.
Seria um caos as finais do Baiano entre Bahia e Vitória.
A postura dos policiais é um duro golpe em um negócio bilionário.
A The Marketing Store tem exclusividade na produção da caxirola.
Já tem tudo amarrado para produzir cem milhões de unidades até a Copa.
Ao preço de R$ 30,00.
A empresa que cuida das embalagens das lanchonetes Mc Donald's não brinca.
O negócio envolve R$ 3 bilhões.
O ministro Aldo Rebelo deu todo o apoio ao projeto.
1reproducao11 A PM da Bahia dá exemplo de independência. Não se dobra à pressão da Fifa, do Ministério do Esporte, de Carlinhos Brown. Venceu o bom senso. As caxirolas foram banidas do Ba Vi. Está travado um negócio que envolve R$ 3 bilhões...
O chocalho de plástico é o instrumento oficial do Mundial do Brasil.
E da Copa das Confederações.
A ridícula chuva de caxirolas e o banimento da PM baiana pouco importam.
No torneio marcado para o próximo mês, elas estarão liberadas.
Policiais de Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Rio, Fortaleza e Recife já sabem.
Não poderão barrar o instrumento.
A organização do torneio é da Fifa.
E a entidade tem suas normas.
Como a caxirola é produto oficial do Mundial, será permitida sua entrada.
Diante do que aconteceu em Salvador, haverá uma campanha de conscientização.
Com a ameaça escancarada.
Quem jogar o instrumento no gramado será retirado do jogo.
Na teoria é tudo perfeito.
Mas se os torcedores resolverem atirar a caxirola depois da partida?
Após uma suposta derrota brasileira?
Como aconteceu em 2000, na magra vitória sobre a Colômbia por 1 a 0.
O fraco Brasil de Leão viu um triste protesto no Morumbi.
O jornal Lance! havia distribuído milhares de bandeiras do Brasil de plástico.
O público paulista as jogou no gramado após o jogo.
Mas Aldo Rebelo, Carlinhos Brown e a The Marketing Store não vão recuar.
Há o contrato assinado com a Fifa.
E querem as caxirolas nos estádios.
Por sua conta e risco.
Mas em Salvador neste domingo, não.
Nem pensar na granada de plástico, definição do jornal The Guardian.
Na Bahia, terra de Carlinhos Brown, ela está banida.
A PM baiana mostrou coragem e independência.
Um exemplo para o Brasil que está de joelhos para a Copa.
Mas ninguém brinca com R$ 3 bilhões.
As caxirolas verdes e amarelas já estão sendo produzidas.
O plano prevê nada menos do que cem milhões delas.
Todas nas mãos dos torcedores durante a Copa das Confederações...
E no Mundial de 2014.
Se novos vexames acontecerem, ninguém se espante.
A Polícia Baiana já alertou.
"Quando nós estivermos cuidando da segurança está definido.
Nada de caxirolas.
Não só nestas finais de campeonato.
Elas não entram mais nos estádios da Bahia."
As palavras são major Henrique Melo, comandante do Bepe.
Para espanto de Aldo Rebelo, do COL, da The Marketing Store.
E, principalmente, de Carlinhos Brown.
Os atletas do Bahia e do Vitória terão apenas de jogar futebol.
Não precisarão se preocupar em recolher pedaços de plástico no gramado.
O que já não é garantido na Copa das Confederações.
E na própria Copa do Mundo...
3reproducao1 A PM da Bahia dá exemplo de independência. Não se dobra à pressão da Fifa, do Ministério do Esporte, de Carlinhos Brown. Venceu o bom senso. As caxirolas foram banidas do Ba Vi. Está travado um negócio que envolve R$ 3 bilhões...
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terça-feira, 7 de maio de 2013

Governo institui grupo de trabalho para reestruturação da Polícia Militar



Segundo o secretário da Segurança Pública, Maurício Barbosa, as reuniões periódicas começam logo após a indicação dos representantes.



Acorda Cidade

O Diário Oficial do Estado publicou na edição do fim de semana (4 e 5) o Decreto 14.460/2013, que institui um grupo de trabalho para a reestruturação e modernização organizacional da Polícia Militar da Bahia (PM/BA). A criação do grupo atende a uma reivindicação da categoria.

O grupo de trabalho é composto por representantes das secretarias da Segurança Pública, da Administração e da Casa Civil, além da Procuradoria Geral do Estado (PGE) e da Polícia Militar. A partir de estudos, tem como finalidade a elaboração, de maneira integrada, de uma proposta para a reestruturação da corporação. Ele conta com um prazo de seis meses para entregar a proposta, em forma de relatório, ao Comitê Executivo do Programa Pacto pela Vida.

Segundo o secretário da Segurança Pública, Maurício Barbosa, as reuniões periódicas começam logo após a indicação dos representantes. “O objetivo desse grupo de trabalho é estabelecer uma atualização do Estatuto da Lei Orgânica da Polícia Militar, atendendo aos anseios de toda a categoria, incluindo praças e oficiais, de acordo com o interesse por uma polícia mais eficaz e próxima da sociedade”.