A Assembleia Geral que a Força Invicta, associação dos oficiais da PMBA, vai realizar no dia 06 de abril, vem ao encontro de um momento importante que estamos vivendo. A transformação cultural da população e da Policia Militar impõem mudanças estruturais na corporação,ficando claro que algumas mudanças tem que ser realizadas, abrindo discussões formais para o ciclo completo de policia, unificação, termo circunstanciado, entre outros. Porem, o que deve-se estar atento é o uso desse momento, dessas necessidades, por políticos profissionais que como abutres ficam de fora observando e "atacam" quando o momento é oportuno para suas intenções, independentes de serem boas ou não para a Policia Militar, mudando de lado , de partido de ideologia, quando a conveniência é melhor para o seu ganho pessoal. Só para ilustrar, vamos relembrar as pessoas (PM e políticos) que participaram dos movimentos de 2001 e 2011, e com bem cuidado, observar em que lado estavam, o que fizeram e onde estão agora? Não podemos ir ao jogo das ondas, das marés, e dos interesses pessoais, herdamos uma corporação gloriosa e temos que entrega~las aos jovens que chegam, da mesma forma. Não consigo entender, a decisão de pessoas que tem a sua disposição dois concursos para escolher: ser Policial Militar ou policial civil, lêem os Editais, conhecem os estatutos, decidem em ser PM, e depois que ingressam na corporação passam a criticar a formação militar, a hierarquia e disciplina, (não estou discutindo excesso e sim formação), pregando o fim dessa estrutura, que aceitaram por livre opção, já que diferente das FFAA, não foram convocados a servir. Tenho certeza que essa discussão, tem que existir entre a sociedade civil, políticos, cidadãos e os próprios policiais, más sem o radicalismo de alguns que se dizem interessados em promover o bem estar dos policiais e pregam no seu no perfil, a extinção da Policia Militar. A falta de participação das associações de praças, clube dos oficiais , dos subtenentes e sargentos, dos cabos e soldados, fazem com esses grupos externos, que se auto intitulam defensores dos direitos dos PM , acabem violentando, com suas atitudes, alimentadas por sede de prestigio e poder, o que temos de mais sagrado: o amor corporativo ( será que sabem o que é?) a hierarquia e a disciplina. Está na hora de resgatarmos a coragem e a força dos verdadeiros lideres, deixando para trás, os aproveitadores e oportunistas.
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