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quinta-feira, 24 de março de 2011

E os Nossos Direitos?

Não sei como anda hoje no Congresso Nacional a participação das Policias Militares nos diversos movimentos e PECs que sempre inundam as pautas de votação quando começa uma nova legislatura. São novos congressistas que apresentam novas ideias (as vezes não tão novas) que podem modificar, trazer benefícios ou prejudicar a corporação, já que ali chegam diversos parlamentares das diversas correntes politicas, classe ou com posição individual fortíssima. O acompanhamento dessa situação pelo CONSELHO NACIONAL DOS COMANDANTES GERAL DA PM E CB -CNCG-, através dos assessores parlamentares é a forma que vem sido utilizado há décadas e protege as Corporações de mudanças estruturais orquestradas por segmentos radicais ou ao sabor do vento. Assim foi quando da reforma da Previdência, onde as PPMM conseguiram ficarao largo, mantendo a integralidade das pensões, a paridade dos vencimentos entre outras garantias, não por protecionismo corporativo, más pela peculiaridade dos serviços executados como: "todo cidadão pode e o policial DEVE prender em flagrante um transgressor ou criminoso" , o carater ininterrupto do serviço, o fato do policial não se aposentar e sim ser transferido para a reserva e portanto poder ser convocado para a ativa se necessário, estar na reserva e ficar submetido ao regulamento disciplinar, perder seus proventos por violação grave aos dispositivos penais, iniciar sua formação após concurso em um órgão de ensino onde há dedicação excluhttp://www.blogger.com/img/blank.gifsiva e formação especifica, tornando-os profissionais de carreira do estado, alem do numero de mortes e incapacidade fisica, causada diariamente, onde familiares tem que ser resguardados financeiramente. Por tudo isso temos uma Previdencia Própria dos Servidores Militares estaduais, conseguida por esssas assessorias e atualmente previstas na Constitução Federal que indica inclusive a necessidade de ter uma gestão especifica. A participação e acompanhamento dessa movimentação ( feita por todas as classes e orgaõs publicos} em Brasilia, é necessaria, vital para a garantia dos direitos adquiridos e conquista de outros, como a PEC 300. A falta de participação nossa poderá, passar a ideia para a futura PM, de sermos responsaveis pelas possiveis perdas hoje ensaiadas, como foi nossa reserva, gerida hoje pelo SUPREV, quando é de direito ter como foi dito, uma gestão propria da Previdencia. Nao podemos cochilar, pois o direito nao ampara a quem assim procede. Leia mais:

Um comentário:

  1. cel Cláudio Brandão, amigo.

    Sinceramente não acredito muito nesse conselho de cmts gerais. Todos os Comandantes são escolhidos pelos governadores. Desta forma, são aliados forte do sistema político dominante. Por isso, sempre estão ao lado do governador em vez de ficar do lado da Corporação. Para mim, a grande saída é que fosse o Cmt Geral escolhido numa lista trípílice votada internamente pelos policiais militares da ativa e até reserva que estivessem a frente de instituiuções representativas da categoria. Não devemos esquecer que os nossos direitos continuam mesmo depois inativos.
    Abraços,
    Joao Canario

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