Representantes de órgãos ligados à segurança pública de Feira de Santana
consideram extremamente positiva a operação Feira Quer Silêncio,
desencadeada pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Naturais. A
iniciativa visa coibir o volume sonoro fora dos padrões permitidos em
veículos, igrejas e lojas de conveniências.
O titular da 1ª Delegacia de Feira de Santana, delegado Matheus Souza,
considera a ação válida e acredita que há necessidade de ocorrer
frequentemente. “As pessoas, embora tenham consciência que o
divertimento às vezes excede ao limite atrapalhando a tranquilidade do
outro, continuam praticando o mesmo erro e extrapolam os limites sonoros
permitidos”, afirma.
O delegado também chama atenção para o grande número de pessoas que se
aglomeram nos chamados paredões de som. “Geralmente esses encontros
sempre estão associados a bebidas e ao uso de substâncias entorpecentes.
Por isso, essa ação é fundamental para garantir a paz”, observa Matheus
Souza.
Opinião semelhante é reforçada pelo coronel Adelmário Xavier, comandante
do Comando de Policiamento Regional Leste (CPRL). Ele assegura que esse
tipo de ação é importante, pois "há muitas pessoas que ainda abusam do
som alto". E chama atenção para o grande número de chamados que Polícia
Militar recebe. “Estamos prontos para apoiar a Secretaria de Meio
Ambiente todas às vezes que formos solicitados”, diz.
Somente entre sexta-feira, 18, e domingo, 20, a operação Feira Quer
Silêncio resultou na apreensão de cerca de 30 aparelhos de som
automotivo. Também foram visitados templos religiosos e lojas de
conveniência de postos de combustível, onde foi constatado o volume
sonoro acima de 60 decibéis.
Além do apoio das polícias Civil e Militar, a operação contou, ainda,
com o apoio da Guarda Municipal, entre outros órgãos. A recomendação
para quem teve o aparelho de som apreendido é comparecer na Secretaria
Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), onde será orientado quais as
providências a serem tomadas.
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