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terça-feira, 13 de novembro de 2012

Os PM tem que assistir seus colegas morrerem e se conformar! O Estado vai resolver!

Como fica a cabeça de um policial militar que vê seu colega executado por bandidos em cumprimento do "salve" determinado de dentro dos presídios pelos chefes de gangs e  cumpridos, sob pena de serem mortos, pelos devedores da contribuição mensal  criada para o fundo de apoio a bandidagem?  Os PM  são escolhidos aleatoriamente ou aqueles encontrados no caminho dos assassinos, são mortos com requintes de perversidade com mais de 10 tiros em direção ao rosto. No dia seguinte o PM volta para as ruas, para prestar seu serviço diário, cruzando com aqueles que podem ser seu algoz e devem por questões legais e morais conduzi-los às delegacias, mesmo sabendo que por aquele ato pode ser alvo de vingança. O que fazer, parar de trabalhar, deixar de combater a criminalidade, de prender delinquentes? não, a população precisa da atuação da Policia Militar, sente sua falta (veja as greves das PM). A Imprensa, na maioria das vezes, sencasionaliza qualquer deslize do policial, que acabou de assistir uma policial feminina ser morta com 10 tiros na frente de sua filha. Podemos prender e executar um "ajudante de pedreiro ", com entradas por roubo e receptação, depois de uma perseguição com troca de tiros, onde poderíamos ser mortos?  Claro que não, temos que ter sangue frio, esquecer do risco, controlar a adrenalina, não lembrar durante a perseguição, da família em casa e da certeza que se vacilarmos, quem morre é um de nós. É preciso cumprir as leis, é preciso ser equilibrado, mesmo sabendo que nos gabinetes e nas reuniões dos governantes, o assunto é tratado como mais um problema a ser resolvidos, onde são criadas comissões , coordenações, gabinetes de gestão, e designados chefes  que na maioria das vezes, nunca viram uma arma, um disparo ou um pipocar de um tiro na sua direção e após o expediente, vão para casa devidamente protegidos e dormem a noite toda o "sono dos justos". È preciso respeitar, proteger os policiais, promover assistência psicológica, social, orientação diária, valorização profissional, reconhecimento e lazer institucional e não entrega-los as "feras"por um erro causado pela emoção gerada por ter  conseguido sair vivo da  troca de tiros ou por lembrar dos companheiros assassinados. Não concordo com essas ações, mas precisamos estar do lado do policial militar , repito, apoiando orientando ou eles terão que ficar nos quarteis e pedir a Rede Globo  direitos humanos, OAB , "policiologos" que com suas teorias combatam a criminalidade e respondam as balas em suas direções com palestras e reportagens educativas.

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