Parece que as PMs, estão, mesmo sem união partidaria, começando a acordare ver que é necessário ter representantes nas Camaras Municipais, Assembleias Legislativas e Congresso Nacional. A arrancada foi dado nesse pleito eleitoral onde diversos policiais militares foram eleitos e muito bem para o cargo de vereador. É necessário ainda, muito mais, más foi dado o primeiro passo. Agora esses novos vereadores devem ser os mutiplicadores dessa ideia e coordenadores de uma ação organizada, coesa em direção a esse objetivo.
Além do coronel Telhada, Câmara de vereadores terá mais dois PMs da Rota
O quinto vereador mais votado de São Paulo, conhecido como coronel
Telhada, foi eleito com o lema "Bandido bom é bandido morto". Além dele,
a bancada de edis eleita neste pleito com a bandeira da segurança
pública tem ainda dois ex-comandantes das Rondas Ostensivas Tobias de
Aguiar (Rota), que somam 77 mortes, um coronel que defende a PM na
gestão da prefeitura e duas vítimas da violência urbana. Paulo Adriano
Telhada (PSDB), Álvaro Camilo (PSD), Conte Lopes (PTB), Ari Friedebach
(PPS) e Masataka Ota (PSB) estreiam na Câmara Municipal com a tarefa de
tratar de um tema que, na teoria, só pode ser decidido por Estado ou
União. Com 41 mortes nas costas entre as décadas de 1970 e 1980, quando
esteve à frente da Rota, Conte Lopes afirma ter agido "legalmente" em
todas as ações. "O problema é que você, na função de comando, vai à
frente (para ajudar os demais)", conta o ex-capitão, que afirmou não ter
sido oficial "do tipo que só fica passeando de viatura o dia inteiro". A
eleição de personalidades como Telhada e Lopes, com grande número de
mortes no currículo, também mostra para ele uma tendência preocupante.
"Você vê a população estimulando um tipo de postura diante da segurança
pública que não é a mais acertada para o estado de direito", analisa.
Para ele, esse tipo de escolha também mostra uma tendência de
municipalização da Segurança Pública, hoje gerida principalmente pelos
governos estaduais. "No âmbito municipal, tem vereadores,
administradores, assessores de prefeitos policiais, o que revela uma
maior pressão para obter recursos e ações policiais municipais", afirma.
Defendo que os policiais tenham sua representação nas instâncias políticas, mas isso não exime de serem bons candidatos. Apesar de não conhecer esse coronel Telhada, o slogan dele é claramente crime de apologia ao crime, suscitando o assassinato e extermínio.
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