Existe no Estatuto da Policia Militar, a previsão do Quadro Complementar, que permite a contratação por concurso público, de profissionais na área de Nutrição, Assistencia Social, Psicologia, Direito entre outras atividades. A regulamentação desse acesso possibilitaria o atendimento de policiais militares vitimas do alcoolismo, stress, ocorrencias traumaticas, reduzindo o numero de suicidios e internamentos em clinicas de recuperação e sanatorios. O Departamento de Pessoal da PM já encaminhou projeto nesse sentido ao Comando geral da Corporação.
A nota publicada no site Bahia Noticias comenta esse fato:
PM TEM 4 PSICÓLOGOS PARA 33 MIL SOLDADOS
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A Polícia Militar da Bahia conta com apenas quatro psicólogos e dois assistentes sociais para atender a toda a tropa de 33 mil soldados. A PM fluminense, que tem um efetivo próximo ao baiano, tem ao seu dispor cerca de 60 profissionais. Diante da pressão da atividade, casos de suicídio, transtorno psiquiátrico, dependência a álcool e outras drogas são comuns, mas não recebem a assistência da corporação. No interior do estado, não há atendimento psicossocial porque todos os profissionais da PM que prestariam a assistência são lotados no Serviço de Valorização Profissional (Sevap), em Salvador. Para internamento de policiais que sofrem de problemas mentais há apenas uma unidade disponível: a Clínica Professor Nelson Pires. Nos casos de PMs que sofrem de dependência química, o atendimento também é precário, somente com tratamento ambulatorial - não há clínicas de desintoxicação para internamento de alcoólatras e drogados. Informações do A Tarde.
Realmente é uma vergonha apenas 4 psicólogo para um efetivo tão grande assim também como não temos fisioterapeutas , assistente sociais, nutricionistas , farmacêuticos entre outros profissionais que são de fundamental importância no cuidado da saúde . O quadro complementa (QC) existe desde 1997, no entanto, nunca foram feitos concurso interno para as praças que tenham mais de 10 anos de serviços e nível superior assim como esta determinada pela própria lei que define o QC, não sei o porquê desta demora em realizar o concurso interno, dizem que estaria diminuindo as promoções e por isto não há interesse dos oficiais em promover praças qualificadas, bem na verdade quem perde somos nós, pois com a realização do concurso interno resolveríamos dois grandes problemas na corporação; a falta de profissionais para atender os policias militares, e estaria promovendo ascensão profissional aos policiais fato que não acontece dentro da nossa corporação . O que se tem visto é a perda destes policiais para outras secretarias e organizações, pois o policial que investe sem nenhuma ajuda do governo em uma graduação de nível superior e no final o estado não reconhece este investimento dando incentivo a estes profissionais através do aproveitamento deste profissionais dentro da nossa instituição. Desta forma o policial vai buscar através de outros concursos esta ascensão e reconhecimento profissional. É realmente lamentável fica minha indignação e minha curiosidade do por quê dos 15 anos sem concursos para o quadro complementar.
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