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segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Pé no Asfalto





As Assistências Militares( Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça, Ministério Publico, Casa Militar do Governador, Prefeitura Municipal de Salvador, Secretaria de Segurança Publica), Secretaria da Fazenda, Detran entre outros, tem a disposição cerca de 2000 PM que,alem de não executarem policiamento, trabalham em gabinetes refrigerados, folgam aos finais de semana e feriados e ainda recebem gratificações que dobram seus soldos, enquanto que, aqueles que exercem a atividade principal da PM, o policiamento ostensivo, arriscando a vida combatendo o crime, recebem o salário "seco". Está na hora de inverter a situação que se arrasta há quase 20 anos. Vamos trazer para os Policiais Militares, que estão exercendo a função principal da PM, o policiamento, as gratificações pagas pelos cofres públicos, àqueles que já tem a vantagem de estar " perto do poder", sem riscos e confortavelmente instalados. Dessa forma, a gratificação "pé no asfalto" trará o incentivo e reconhecimento àqueles que exercem a atividade para que foram treinados: a Segurança Publica.

4 comentários:

  1. Concordo plenamente com a ideia, para aqueles que "batem coturno" sabem muito bem o que significa essa atitude, muito mais que aumento de salario significa reconhecimento e valorização daqueles que convivem com a distância da familia, a ausência em datas importantes, que não podem se fazer presentes no nascimento de seu filho ou no aniversario de 1 ano dele porque estavam de servico e tiveram que fazer esse sacrificio pela defesa da vida de pessoas que nem conhecem, recebendo um salario que nao chega nem perto dos sacrificios que tem que fazer para prestar um bom serviço muitas vezes usando coletes vencidos, viaturas suacateadas e perdendo noites. Enquanto isso existem os privilegiados ou "apadrinhados" que recebem gratificacoes que chegam a dobrar seu salario para ficarem em gabinetes refrigerados atendendo telefone ou então se prestam a dirigirem carros novos e com ar condicionado, carregarem pastas, abrirem portas e servirem cafezinho para autoridades, sem falar que não perdem noites, não usam coturno, não vestem farda, não enfrentam bandidos armados nas ruas e por isso não respondem processos indevidos e arbitrarios por conta de suas ações legais contra a criminalidade e tantos outros argumentos que podemos elencar. O importante é salientar a importancia desta ideia e cobrar de quem de direito a implantação mais rapido possivel desse projeto que com certeza ja está pronto com toda a fundamentação e calculos necessarios para ser colocado em pratica. Vamos ver se nossas "autoridades" vão deixar...Ou essa minoria "apadrinhada" merece mais que os verdadeiros guerreiros das ruas!!!

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  2. Concordo plenamente com a valorização dos policiais militares que executam o policiamento ostensivo, afinal,toda minha trajetória na corporação foi no operacional.Contudo, esclareço a V. Sa,que os policiais militares que servem na Prefeitura de salvador executam apenas o serviço de segurança.Servir cafezinho, etc...não fazem parte da nossa missão.Digo ainda que 90% dos aqui servem trabalham em suas folgas do serviço em suas unidades operacionais.Grato

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  3. O pior é soldado atendendo telefones e controlando portaria como nos Juizados, tomando conta de creche do Tribunal, como no Jardim Bahiano, dirigindo para deputados, juizes, auditores e desembargadores e uma infinidade outra de desvio de função

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  4. prevandrojunior@gmail.com22 de outubro de 2009 às 10:15

    Essa é a mais pura realidade de nossa Policia na Bahia, uma real inversão de valores, pois quem está nas ruas enfrentando dia e noite toda sorte de dificuldade, deficiência e até a própria morte. Não teem nenhuma atenção especial que sua função exige. Até os equipamentos dos que estão nos em situação especial é melhor viaturas novas com tanques sempre cheios, não ha carencia de fardamentos e sempre usam as melhores armas. Encontramos ainda recém-formados e muitos que nunca trabalharam na área operacional e são pormovidos na frente dos que estão dando suas vidas pela corporação.

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