tag:blogger.com,1999:blog-2878947459944828888.post6200519595461341198..comments2023-10-17T06:01:33.808-03:00Comments on Segurança em Foco: Cláudio Brandãohttp://www.blogger.com/profile/03607632494729322948noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-2878947459944828888.post-70287869456193233622010-04-08T11:18:23.678-03:002010-04-08T11:18:23.678-03:00Creio ser muito frágil nos posicionarmos a favor o...Creio ser muito frágil nos posicionarmos a favor ou contra atitudes tomadas no passado, pois não estávamos lá para saber o que regia a atitude de cada um; não fomos testemunhas oculares para sentir na pele o que cada lado intencionava com suas atitudes irracionais para nós hoje. Che Guevara era um médico, "bem intencionado" e que muitos o exalta na atualidade, porém, poucos conhecem a sua real maneira de conduzir a sua missão revolucionária. Não se fala em quantas vidas inocentes foram ceifadas por ele em nome de um idealismo, que hoje, acredito ter sido inócuo.Inócuo pois o seu próprio "amigo" Fidel não levou avante o tal socialismo na prática. É fácil condenar estando sentado numa cadeira em frente a uma mesa e analizando tudo à luz da "Lei" fria, dizendo que discorda que os fins justifiquem os meios. <br />Toda questão é: Como estaria o nosso País hoje se os nossos "bravos guerrileiros" vencecem a cruél tropa do mal? (o nosso Exército Brasileiro);<br />Será que seríamos, hoje, um excelente país socialista, regido pelos ensinos de Mark e Stalin? Talvez para estes que gozam da liberdade hoje, o que não acontece nos paises que vivem sob o regime, que os livres hoje gostariam que estivesse reinando aqui, o fim do nosso regime seria, para estes, uma solução.<br />Sei que o exército, em nome da liberdade,quis, de maneira exacerbada, proteger a nossa nação, não queremos,de maneira alguma, esconder as práticas excessivas, porém, creio que hoje temos um país onde podemos expressar o que pensamos, mesmo os contrários, sem serem, no entanto, retaliados, em razão daqueles que deram o máximo de si acreditando, também, ser por uma "causa" justa. Colocar um ponto final e recomeçar, seria, talvez, uma forma de se reconstruir esta Nação,sem ódio, desejando que os atos praticados por ambos os lados não existissem mais. Lembrar e remuer o passsado sem um desejo de perdão é sofrer de novo e desejar continuar um mundo sem harmonia e paz, buscando, caso tivesse oportunidade, uma vingança, é o que se tem percebido no espírito daqueles que condenam a guerra fria.<br /><br />Maj Leonir Moraes<br />CPRL - Feira de Santana. <br />mleonir@uol.com.brmleonirhttps://www.blogger.com/profile/10445391367256096217noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2878947459944828888.post-38628706875954715482010-04-06T18:53:00.594-03:002010-04-06T18:53:00.594-03:00É curiosa essa “matemática da morte” usada como ju...É curiosa essa “matemática da morte” usada como justificativa para o exercício da violência por parte do Estado. Como se a vida fosse facilmente quantificada, fico imaginando como se decide por desencadear “a luta” agora para se ter “a paz” no futuro. “Luta” e “paz”, nesse contexto, tem significados muito profundos.<br /><br />Só para analisarmos o quanto trata-se de uma matemática torta, perguntemo-nos qual seria nosso posicionamento, se um pai ou mãe nosso estivesse envolvido na guerrilha (e aqui, sem recorrer a provas históricas, vou admitindo que a guerrilha existiu nos moldes que o senhor General nos diz). Com que horror veríamos essa conta, de “200 vezes mais”, caso um ente nosso estivesse entre os mortos e torturados?<br /><br />Ora, mas não foi o regime que oficialmente determinou que tais atos ocorressem, argumentam. Nós, militares, sabemos bem quais condutas e quais procedimentos levam a quais conseqüências. Salvo os casos patológicos, temos consciência dos mecanismos de controle e de influência na conduta de uma tropa em serviço. E a tropa sabe quando por trás de palavras aparentemente bem intencionadas existem objetivos inconfessáveis.<br /><br />Com a mesma força que o golpe de 64 tomou o poder, poderia também colocar o respeito à vida como sua prioridade.<br /><br />Se concordarmos que pessoas podem ser torturadas e mortas para poupar vidas futuras num regime que estava se impondo, é quase concordar com a prática dos grupos de extermínio, que sempre justificam seus atos na contraposição do “bem” contra o “mal”, apesar de sabermos que o interesse dos “grupos” é o poder, poder local sobre e com o crime. Não seria esse o ponto de vista dos responsáveis pelos atos perversos do pós-64?<br /><br />Por fim, me declaro opositor de qualquer ato atentatório à dignidade da pessoa humana e à vida por parte, também, da chamada “esquerda”. Caso o foco não fosse o poder, e a vida fosse tratada como inviolável, não teria existido golpe, não teria existido guerrilha. Discordo, pois, do Senhor General – mesmo não tendo vivido aqueles tempos – pois discordo da tese maquiavélica de que “os fins justificam os meios”.<br /><br /><br />Danillo Ferreira - Aspirante-a-oficial<br />1º BPM<br />www.abordagempolicial.comDomhttps://www.blogger.com/profile/13045550369893725567noreply@blogger.com